terça-feira, 26 de novembro de 2013

Topa-se que o país regressou aos anos 80...

... quando se vê um tipo a olhar desconsolado para o carro novo, em cima de tijolos, sem as quatro rodas.

Em breve serão as antenas e os símbolos das marcas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Governo dá o tudo por tudo para evitar segundo resgate

In Público

Hmmm...  Brace for impact!

Gosto particularmente da frase "governo diz estar disponível para tomar medidas adicionais". Tudo bem, mas e o país?

domingo, 10 de novembro de 2013

Maduro manda Exército ocupar cadeia de electrodomésticos

In Público

A verdade é que eu já espero tudo do nosso governo e por isso, durante breves instantes, ainda me questionei sobre o que é que o poiares maduro tem a ver com as lojas de eletrodomésticos.

Quanto à Venezuela, enfim, quando escolheram o chavez tiveram o que mereciam, mas como não é certo que tenham escolhido este gajo... Dentro de dez anos vamos começar a ver reportagens ao estilo de Cuba e estes lcd's, que agora estão a roubar nas lojas, vão ser televisores a preto e branco.

Em todo o caso, aguardo os comentários do PCP e em especial do bernardino soares.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Jardim manda executar dívidas das sete câmaras que perdeu

In Público

Ao estilo da Venezuela, mais um exemplo da democracia em ação.

Eu sempre achei que a extrema esquerda e a extrema direita, entenda-se tudo o que não seja extremamente ali ao centro, são aberrações da natureza política. Fenómenos de estupidez, suportados na necessidade das pessoas acreditarem que os seus problemas se podem resolver por trampolinices ou magia. No caso da esquerda, a magia normalmente passa por imprimir dinheiro como se não houvesse amanhã, que normalmente quando chega encontra o povo a viver na miséria. Tem a particularidade de ser democrática e, quando toca, toca a todos. Já a direita tende a ser uma coisa mais direcionada e há que encontrar um inimigo para punir. Tem também a particularidade de em vez de mágicos preferir palhaços.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Maduro decreta que o Natal na Venezuela é em Novembro

In Público

E o Ano Novo, camarada? É para comprar já as uvas passas?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Há dias assim

Em todo o caso, nos tempos que correm, um tipo tem de ter sempre algumas reservas com estas notícias e ficar na expetativa se vai aparecer a habitual segunda notícia. Aquela em que dizem que afinal se trata de uma campanha publicitária.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Presidência da República

Eu sei que a Presidência da República é cada vez mais um lugar para se falar e não fazer nada. E até compreendo que o marcelo não tenha percebido a diferença entre o cargo e do comentador político. Afinal de contas o resultado final é igual. Mas ele estará mesmo convencido que pode ser presidente da república?

Aparentemente ninguém se deu ao trabalho de lhe explicar (nem ao alegre) que isto da presidência é para ex primeiros-ministros, assim uma espécie de reforma antecipada, preferencialmente para aqueles que até têm alguns números de telefone internacionais no telemóvel. Parece que está em negação, ou então não reparou mesmo, o que para comentador político não é grande cartão de visita, que o barroso, e se calhar o guterres, qualquer dia também estão nas estatísticas do desemprego. Sim eu sei que no estrangeiro ninguém sabe quem é cavaco, mas o marcelo ninguém sabe quem é em Portugal. Que digo eu, nem em Lisboa, mesmo com aquelas palhaçada do mergulho no rio. 

domingo, 3 de novembro de 2013

Os parques de estacionamento e o desemprego

Ainda sobre isto dos parques de estacionamento como metáforas de um povo, é favor comparar a largura dos lugares nos IKEA do Porto e Lisboa, Norteshopping e Colombo, por fim, El Corte Ingles de Gaia e Lisboa. Agora vejam bem as taxas de desemprego da Suécia, Portugal e Espanha: 7,5%, 16,5% e 27%, respetivamente. Há uma clara correlação entre a dificuldade de estacionar um carro e a probabilidade de se estar empregado, claramente sustentada pelo tempo que se perde numa ou outra tarefa.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Halloween

Ora bem, este foi o quinto Halloween que passei na minha casa e, finalmente, desta vez já não fui apanhado desprevenido. É que em outubro de 2009, dois meses depois de me ter mudado, estava eu descansado a ver televisão, quando por volta das nove e meia ouvi uma algazarra tremenda, urros e guincho lancinantes vindos do hall das escadas. Entrei em pânico e o meu cérebro desligou-se. Desligou-se o cérebro, a televisão, as luzes, tudo. Fiquei ali imóvel e em silêncio, à espera que aqueles espíritos malignos se afastassem sem me fazerem mal. Por uma razão ou outra, nunca antecipada, a coisa repetiu-se nos três anos seguintes, sendo que no ano passado os sacanas dos espíritos se atreveram a deixar pedacitos de papel higiénico à nossa porta.

Este ano resolvi tomar o assunto em mãos, entenda-se nas mãos da Outra Metade e, quando ouvi a chinfrineira, empurrei-a para a porta. Quando a abriu, foi confrontada com quinze pigmeus ou anõezitos, à volta dos seis anos, mascarados de esqueletos, bruxos e bruxas, que a ameaçaram com a frase “doçura ou travessura. Enfim, acabaram por levar os meus mini mars e foram assombrar outro apartamento. Para nosso espanto, passada uma hora, lá voltamos a ouvir as mesmas vozitas do além. A Outra Metade voltou a arriscar espreitar e deparou-se com uma comitiva mais pequena da mesma tribo. Vocês outra vez? Nós somos outros, disseram eles. Naquela idade devem pensar que a máscara os torna irreconhecíveis, tipo gato escondido com rabo fora, porque realmente eram os mesmos sacanitas, satisfeitos da vida por andarem sozinhos pelo condomínio a sacar doces a toda a gente.

Porta dos Fundos

"When you are dead, you do not know you are dead. It's only painful and difficult for others. The same applies when you are stupid.", Ricky Gervais

À laia de serviço público, aqui fica o link para o único perfil do facebook que interessa.

Guião da reforma do Estado

In Público

Quanto ao guião da reforma do estado, cumpre-me dizer o seguinte. A empresa onde trabalho tem vários parques de estacionamento, um dos quais apenas para a direção, onde tenho a duvidosa honra de estacionar. Como sou gente pontual, chego sempre dez a vinte minutos antes das nove, quando o parque ainda está relativamente vazio e nunca me tinha apercebido da bandalheira que se instala perto das nove. É que hoje deparei-me com carros espalhados por todo o parque, que não tendo lugares marcados, tem marcações de lugares. Ele era carros no início meio e fim, com um ou dois lugares de permeio, numa ordem aparentemente aleatória e inexplicável. E é por estas e por outras que dei por mim a pensar que se nem a direção de uma empresa líder de mercado se consegue organizar numa tarefa tão simples como estacionar os carros no parque, certamente nãovai ser o país que se vai organizar para sair do buraco onde se meteu.

Ainda sobre isto dos parques como metáfora de um povo, aqui há uns anos contaram-me que na suécia a malta que chega mais cedo deixa os carros mais longe, para que os que vêm atrasados não se atrasem tanto. Notar que estamos a falar de um país com uma taxa de suicídio anormalmente alta, por isso estas imbecilidades não servem de exemplo para ninguém.