quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Igualdade, fraternidade, liberdade

Isto da crise começa a ser claramente só para alguns e até eu, que sempre nutri algumas, enormes, desmesuradas reservas quanto ao empenho da maioria dos funcionários públicos, começo a sentir-me embaraçado. Suponho que será uma questão de pudor. Não fosse por mais nada, afinal de contas a constituição ainda tem por lá escrito, pelos vistos já ninguém sabe muito bem onde, aquilo da igualdade, mas pelo andar da carruagem,  só mesmo agarrando-se à fraternidade é que alguma desta malta vai conseguir dar de comer aos filhos. Convém é não fazer muito barulho, nem ondas, porque desde o Euro 2004 que a PSP tem imenso equipamento anti-motim, que acabou por nunca ser usado, e aquilo é gente que também anda um tudo nada nervosa.

2 comentários:

Lourenço disse...

Tinha, mais ou menos, uma opinião parecida com a tua sobre os funcionários públicos, principalmente os mais antigos, mas agora começo a acreditar que para o governo eles são trabalhadores de 2ª ou 3ª categoria. Não podem ser eles a pagar pelo estado do país. Se fosse funcionário público começava a trabalhar menos 10%. Ah, quantos cafés, idas à casa de banho eu tiraria por dia. Aumentam o horário de trabalho e tiram ao vencimento. Concordo que assim, como dizes, só com fraternidade, paternidade ou outro parentesco qualquer é que vão lá.

RCA disse...

É pá, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.