Para aqueles, como eu, que ano após anos deliram com o ar surpreendido da malta cá do burgo quando começam os primeiros fogos de verão ou as primeiras inundações de inverno, é botar os olhinhos no amigo americano. Aquilo sim, é um povo evoluído que não olha a meios nas comemorações. Ele é Super Bowl, 4 de julho, dia de ação de graças e Halloween. Vai daí, a 28 de agosto, exatamente 7 anos depois do Furacão Katrina ter devastado Nova Orleães, aí está o Furacão Isaac.
Eu sei que os novaorleane gajos de Nova Orleães são maioritariamente negros, falam francês e gostam de Jazz. Claramente é povo que não gosta de fazer pevide e à primeira oportunidade salta tudo para a rua, a abanar o rabo atrás de uma banda (são uma espécie de brasileiros, mas a armar ao pingarelho), mas isso não me parece desculpa para deixarem a cidade lixar-se duas vezes.
A verdade é que sempre que ouço a palavra "dique" lembro-me de cães (deve ser por causa do rafeiro d'Os Cinco) ou dos Castores do Yakari (e nem vou tentar explicar). É que não é palavra que me inspire confiança. Bom, suponho que, lá como cá, a malta prepara-se para o melhor e fica à espera do pior. Também não deve ajudar viverem perto de poços de petróleo, porque é óbvio que o preço ainda precisa de subir um bocadinho. A Síria tem petróleo?
1 comentário:
Felizmente parece que passou a tempestade tropical com muita tristeza dos republicanos. Saudades dos"cinco".
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