E a pergunta que fica é: e agora? O que é que se faz com dois gajos que matam três pessoas e ferem dezenas de outras, com métodos terroristas. Para aqueles que já se habituaram, ou foram insensibilizados pela utilização da palavra, métodos para instigar terror sobre as populações civis. Entenda-se: medo de assistir a um evento público, medo de andar em transportes públicos, medo de tomar uma refeição num espaço público. Sim, o operador aqui é a palavra "público", que obviamente se aplica aos contextos onde ocorrem os atentados, mas também a quem assiste e vê a sua vida alterada para sempre, porque, de facto, nunca mais esquece. E é assim que passamos do estado de choque, que na maior parte dos casos é imediato ou tem uma duração definida, para o síndrome pós-traumático, vidas e sonhos desfeitos.
Em mim fica sempre a questão, não tanto a dúvida, sobre o que fazer em resposta. Sejam estes gajos ocidentais ou de qualquer outra cultura, se atacam e desprezam o nosso modo de vida e cultura (felizmente em Portugal esta infâmia nunca cresceu), porque é que a resposta há-de ser de acordo com as nossas regras? Porque é que os filhos, mulheres e maridos, pais, irmãos e amigos destes animais estão a salvo de uma resposta na mesma medida, se é essa certeza que lhes dá força e motiva? Bem hajam os israelitas, que bem sabem para que é que compraram os F-16 e Apaches.
3 comentários:
Prisão para estes animais e muito pouco. Era acabar com eles de uma vez sem julgamento nem nada. Inocentes mortos e outros estropiados a verem uma prova desportiva não dá para acreditar nem perdoar.
Pedro,Pedro, sempre brando, calmo e ponderado...
um já foi...
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