Não sei o que se passa, mas eu e a Outra Metade devemos ter um íman humano. Mesmo que a praia esteja vazia e até nos tenhamos afastado bastante do passadiço de acesso, em busca de paz e sossego, irá sempre aparecer uma família, o pai, a mãe, a avó, a tia solteira, a filha adolescente e o puto gordo, com barraca, guarda-sóis, fogareiro, tachos, geladeira e a inevitável bola, que se vão instalar a cinco metros de nós, claro está, marcando uma zona de influência que entra pelo nosso tapa-vento adentro.
E é assim que depois de montado o acampamento e enquanto exploram os limites do seu reino, que se decidem aproximar ainda mais de nós, para: hipótese a), a avó, a mãe e a tia solteira escolherem para falar sobre a infeção de candidíase da filha e de como ela se dá mal com o período, que a tia também era assim até ter experimentado aquela pomada que se põe com o aplicador, mas antes é necessário raspar o...; hipótese b), com direcionalidade totalmente aleatória, o puto gordo começar a dar chutos na bola, que nos vai passando razias à cabeça, enquanto pergunta aos gritos "quando é passa o homem das bolas de berlim" e chama o pai para vir jogar com ele; hipótese c), a filha senta-se ao nosso lado e passa o dia todo na conversa ao telemóvel com o namorado, conversa essa que ao fim dos primeiros dois minutos se resume a "tu é que és", "não tu é que és", "tu é que...", entre risinhos histéricos.
E é assim que depois de montado o acampamento e enquanto exploram os limites do seu reino, que se decidem aproximar ainda mais de nós, para: hipótese a), a avó, a mãe e a tia solteira escolherem para falar sobre a infeção de candidíase da filha e de como ela se dá mal com o período, que a tia também era assim até ter experimentado aquela pomada que se põe com o aplicador, mas antes é necessário raspar o...; hipótese b), com direcionalidade totalmente aleatória, o puto gordo começar a dar chutos na bola, que nos vai passando razias à cabeça, enquanto pergunta aos gritos "quando é passa o homem das bolas de berlim" e chama o pai para vir jogar com ele; hipótese c), a filha senta-se ao nosso lado e passa o dia todo na conversa ao telemóvel com o namorado, conversa essa que ao fim dos primeiros dois minutos se resume a "tu é que és", "não tu é que és", "tu é que...", entre risinhos histéricos.
Obviamente não adianta nada mudarmos de lugar, enquanto praguejamos entre dentes, porque a regra mantém-se e mal estejamos deitados, um clone da primeira família vai surgir do nada e instalar-se novamente ao nosso lado, provavelmente primos ou vizinhos dos primeiros e vão passar o resto do dia a falar aos gritos de um grupo para o outro.
2 comentários:
O meu Pai chamava-lhe " O ataque dos Leopoldos".... 2 carcaças e 5 l de vinho... Ena, pah, tanto pão !!! Levamos só o vinho...."
Bons tempos... Foz do Arelho ... agora é fino sumos e bejecas na geleira. Na pré-história era tintol mesmo, e dentro dum saco de plástico...
Faz de conta que estás no cinema e vê a coisa pela parte lúdica. É e 3D e tudo... (ok, o filme é que não é grande coisa)
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