Era isso que estava escrito no cartaz que um tipo carregava para a frente e para trás num semáforo sábado de manhã.
Ao longo dos últimos anos tenho desenvolvido uma perspetiva da raça humana em que basicamente nos vejo como macacos mais desenvolvidos. Simplesmente somos capazes de juntar mais paus e mais pedras. Recentemente voltei a lembrar-me disso porque, num evento cultural internacional, ao passar num corredor ouvi um autor a dizer "um livro é como uma casa onde somos convidados a entrar!", uma banalidade como outra qualquer, que já ouvi vários escritores debitarem com o ar mais profundo que conseguiram arranjar, enquanto a entrevistadora fica deslumbrada com a profundidade do interlocutor.
Ao longo dos últimos anos tenho desenvolvido uma perspetiva da raça humana em que basicamente nos vejo como macacos mais desenvolvidos. Simplesmente somos capazes de juntar mais paus e mais pedras. Recentemente voltei a lembrar-me disso porque, num evento cultural internacional, ao passar num corredor ouvi um autor a dizer "um livro é como uma casa onde somos convidados a entrar!", uma banalidade como outra qualquer, que já ouvi vários escritores debitarem com o ar mais profundo que conseguiram arranjar, enquanto a entrevistadora fica deslumbrada com a profundidade do interlocutor.
É por estas e por outras que, sobre as capacidades do homem, me gosto de lembrar das estratégias que algumas orcas utilizam para caçar focas. Na verdade, o mais importante até nem é como caçam, mas o facto de devolverem à praia todas as focas que capturaram e não querem comer.
2 comentários:
Para uma segunda de manhã um post um pouco complicado ou eu é que sou o burro. Lá para sexta talvez o intenda.
Andamos aí armados ao pingarelho, como se fossemos a última coca cola do deserto e, vai-se a ver, nas coisas mais básicas, como sobrevivência da espécie, respeito pelo meio, somos pior que animais.
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