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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

RTP deixa de transmitir "Top +" e "Câmara Clara"

In Expresso

Eu que até sou um gajo informado, compro livros e ouço música, posso adiantar em primeira mão que me estou a borrifar.

Em todo o caso, é importante fazer notar que, na ordem geral das coisas, o "Top +" a modos que trouxe ao mundo a Catarina Furtado e sempre dá emprego à Isabel Figueiras. Já o "Câmara Clara" não só tem um nome cretino, como era um tacho para a Paula Moura Pinheiro. E eu não tenho nada de especial contra a criatura, que até nem foi desengraçada, mas irritam-me aquelas pessoas que vivem de falar sobre Kultura. Por aquelas pessoas, entenda-se a Bárbara Guimarães e Catarina Portas. Não meto neste pacote (e por pacote entenda-se a Bárbara Guimarães, que a Catarina Portas às vezes lembra-me um rapazinho) a Maria João Seixas, que lá pelo meio das hesitações até fazia umas entrevistas castiças.

Para mim as manifestações culturais são para desfrutar, não são uma obrigação militante ou um selo de superioridade. Acontece que quando começo a ouvir alguém dizer que nesta semana já leu três ou quatro livros, foi ver a última peça do não sei quantinhos, viu os filmes de fulano e sicrano, tudo enquanto ouvia as remasterizações da Nona Sinfonia de Beethoven conduzida pelo próprio (sim, eu sei...), sinto uma vontade incontrolável de vomitar, se possível para cima do dito alguém.

sábado, 24 de novembro de 2012

Socorro, a ZON está em baixo...


Um tipo está em casa a recuperar de uma mini gripe, aborrecido de morte, farto de reclamar com o que que está a dar em todos os canais de televisão e de repente a ZON fica em baixo. De um momento para o outro é como quando falta a água e só nos apetece lavar as mãos. Já desliguei e liguei a Box não sei quantas vezes e estou em pulgas para saber o que está a acontecer no "Portugal no coração - Especial Sábado".

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A realidade é uma questão de perspetiva...

Descobri hoje que o sketch dos Monty Python sobre o papagaio morto não era para ter sido bem assim.

Pelos vistos, a ideia inicial era fazer um sketch sobre a qualidade do serviço de apoio ao cliente, utilizando como pretexto a devolução de uma torradeira avariada. Vai daí, o Graham Chapman, que para além de ser o mais alcoólico dos Python, aparentemente também era um dos mais alucinados (consta que também o mais Gay, mas não deve haver relação com as duas caraterísticas anteriores), resolve sugerir que em vez de uma torradeira usem um papagaio morto e assim surge um dos sketch's mais alucinados de sempre.


E sim, é verdade, aquilo dos gatos venderem fruta podre se calhar não foi assim tão original como isso, mas fica a intenção.

domingo, 7 de outubro de 2012

Benfica isolado na frente do campeonato

Notícia da SIC, por volta das 20:15. O jogo do Porto com o Sporting só se inicia às 20:45, mas isso  parece ser um pormenor irrelevante.

Deve ser uma daquelas coisas em que querer é poder, pelo que não vale a pena preocuparem-se com coisas banais, como a realidade. Logo se verá.

domingo, 30 de setembro de 2012

Restart TV e Time Warp

Não, isto não é product placement. Mas só não é porque infelizmente este pasquim não tem tiragem suficiente. Quem me dera a mim ser uma pipoca qualquer e saltar de evento em evento, hotel em hotel (não estou a insinuar nada...), a fazer o plug de tudo o que é coisa. Mas agora a sério, eu até percebo que lhe deem de comer, roupas, sapatos, sei lá, carros até, mas o dinheiro vem de onde? Quem é que lhe dá o dinheiro? As moedas e notas? Se ela quiser comprar o raio de uma revista como é que faz? Escreve um post sobre o quiosque mais lindo de Lisboa? E os parquímetros? É a única pessoa que diz bem da EMEL? Bem, andando...

A verdade é que estou fascinado. Ontem sentei-me no sofá, como o filme já ia a meio, selecionei "começar do princípio" e todo um mundo novo se abriu. Assim tipo magia, não é que o filme começou efetivamente do princípio? Melhor só mesmo juntar a possibilidade de ver toda a programação dos últimos sete dias. Eu, que nem sou grande telespetador (eu sei, soa melhor com o "c", porque assim parece qualquer coisa assim mais a dar para o kinky e eu juro que não li o Grey), ok, telespectador, definitivamente deixei de me preocupar com as horas das coisas. Finalmente consigo alinhar uma sequência de merdas coisas com interesse, sem ter de fugir das tangas que nos vão tentando espetar pelo meio num zaping constante.

Um gajo tem é de estar atento, não vá andar a ver noticiários antigos ou verificar o boletim do euromilhões com o sorteio errado.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pamela Anderson volta a vestir o fato de banho vermelho

In Jornal de Notícias

Isto é quase como aquela cena lá da TSU... Nem sei se será bom ou mau!

sábado, 15 de setembro de 2012

Os comentadores políticos

O chato das crises, pelo menos as mais extremas, é esta unanimidade que agora se faz sentir, e que põe qualquer palerma que vá à televisão a dizer a mesma coisa.

Uma das pérolas que agora despontou, é a ideia que o querido líder é um gajo honesto e inteligente, mas que está mal aconselhado. Se não for para perder muito tempo com isto e assumir perspetiva altamente duvidosa que o controlo da crise está ao alcance de um governo, qualquer que seja, português, parece que não ocorreu a ninguém  que se o tipo fosse realmente inteligente, escolhia outros conselheiros. E o chato é que se calhar os conselheiros até foram bem escolhidos, mas por quem efetivamente decide (huuuu...). Tão bem escolhidos, que até o conseguiram pôr lá, leia-se no poleiro, que por aqui vai-se começar a alinhar com o povo, antecipando a vaga de fundo e a reforma agrária. A verdade é que sempre que ouço o homem falar  com aquele seu olhar fixo no infinito, começo a esbracejar exaltado e aos gritos "mas para onde é que este gajo está a olhar, mas para onde é que ele está olhar?" (embora suponha que o mais chato é para os jornalistas, que devem olhar para trás constantemente a ver se vem alguém), acabo a imaginá-lo sentado ao colo do António Borges, que lhe mete a mão por trás (não sei bem por onde) e vai accionando a boca num espetacular número de ventriloquismo (do género do que o Paulo Porta fazia com o Manuel Monteiro, mas em bom).

Uma outra tese, igualmente cretina, é que o primeiro ministro está mal preparado porque não tem experiência da vida real. Não é que estejam enganados, mas só agora é que reparam que o homem foi político a vida toda? Eu sei, eu sei! Esteve alguns anos na folha de pagamentos do Ângelo Correia. Mas é óbvio que isso foi para meter no currículo, enquanto o afinavam (os talheres pegam-se assim, não se usam gravatas e camisas de riscas ao mesmo tempo, esse penteado é ridículo e pimba, um carolo no cachaço). Provavelmente a maior parte do tempo esteve a construir carros e casinhas com legos.

Bom, o chato disto tudo é que, estranhamente, os comentadores são pagos para comentar. O que não me parece mal, nem bem, não fosse o caso do comentário ser opinião e para eles a coisa ser um exercício de estilo, ditado pelas audiências. É por isso que um tipo como o José Gomes Ferreira, a modos que, mete-me nojo! Estamos a falar de um gajo com informação suficiente para poder separar inequivocamente o que se estava a verificar nos governo do Eng. Este tipo sabia o que era resultado da crise internacional e o que era vigarice. E no entanto, fartou-se de gritar em transe de indignação, que já bastava e o camandro. O chato é que a televisão não é a casa de banho lá em casa ou, na pior das hipóteses, um autocarro, onde qualquer um pode dizer o que lhe apetece sem consequências e os outros que aturem. A televisão é a televisão e tem a estranha particularidade de no "outro lado da câmara" estarem milhares de portugueses que não sabem bem a diferença entre um jornalista e um comentador. Vai daí, andava aí muito malta que pensava que bastava encostar o Eng. (que estava mortinho por ser encostado e vestir camisolas de gola alta pretas), para a coisa se resolver. Agora andam desorientados, porque afinal o dinheiro da troika não é para pagar sandes de courato, mines e festas do emigrante. Lamentavelmente, no sentido em que o tipo não tem vergonha na cara, aí está ele outra vez, a defender a verdade, a justiça, a igualdade e, outra vez, o camandro. Mas quem é este gajo? De onde é que ele caiu? Alguém sabe se é formado em economia, gestão, contabilidade, escola comercial, quarta classe, sei lá, se sabe somar?

No espírito dos abaixo assinados e petições, tenho a fantasia que seria possível propor uma para que: em direto, o Rodrigo Guedes de Carvalho para repentinamente de apresentar uma notícia, diz "com licença", levanta-se, o plano abre-se, aproxima-se do gajo, enfia-lhe um murro no focinho, volta para o lugar, senta-se, o plano fecha-se, em fundo ouvem-se gemidos, continua a  apresentar a notícia como se nada fosse. Assim escrito quase parece real...

Brevemente e na série, eu posso repetir a mesma frase todas as semanas que a coisa dá-me credibilidade: Mário Crespo


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Apoio Cliente ZON

Eu e a ZON temos um ritual simpático, que se repete anualmente. 

Por meados de agosto, talvez não por coincidência quando se completam os doze meses do período de fidelização, depois de jantar, sento-me confortavelmente no sofá e telefono para o serviço de apoio ao Cliente para pedir informações sobre os procedimentos de desvinculação contratual.

O(a) operador(a) questiona-me gentilmente sobre os motivos que me levam a pretender essa informação. Faço-me muito indignado e digo que o filho da porteira, um miserável que nem a quarta classe tirou (assim, sem tirar nem pôr) paga muito menos pelo serviço. O(a) operador(a) começa então a enumerar os meus serviços e, um por um, pergunta se o miserável (chama-lhe mesmo isso) também os tem. Eu, que já encarnei a personagem e estou genuinamente furioso, digo obviamente que sim a tudo e que até acho que lhe mandam uma massagista a casa duas vezes por semana. O(a) operador(a), por esta altura não me quer contrariar, diz que desconhece esse serviço, que certamente será um produto novo e que ele(a) próprio(a) poderá passar cá por casa se necessário for. Possesso, desligo o telefone.

Um dia depois, telefona-me uma operadora, de voz rouca e suave, que me diz que sou um Cliente antigo, insubstituível, que merece todos os esforços e atenções da ZON para encontrar um pacote que me agrade. A voz é tão envolvente, que eu obviamente já estou a imaginar que o pacote me agrada, mas mantenho-me firme e, enquanto não estou hirto, lá vou resistindo.

Nos últimos anos a coisa até correu bem. De 53 euros passei para 42 (a dicção era péssima) e depois para 37 (há sotaques que me irritam). Agora vou pagar 50 (mas cá em casa não falamos sobre isto).

domingo, 2 de setembro de 2012

Benfica vence Nacional da Madeira por 3-0 e sobe à liderança do campeonato


Convém registar que hoje é dia 2 de setembro, estamos na terceira jornada do campeonato e o FCP e o SLB têm os mesmos pontos, 7.

Porque raio é que estes gajos já se agarram à diferença de golos à terceira jornada? Suponho que isto de vencer campeonatos é uma questão de estado de espírito.

De qualquer modo e a reter, a frase do treinador do Nacional na conferência de imprensa "o resultado é justo, mas podíamos sair daqui com empate". Em abstrato, nem estou a perceber porque é que se ficou por aqui! Porque não ambicionar à vitória no campeonato, na Liga dos Campeões ou para a presidência da Câmara do Funchal?

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nem se eu quisesse inventar #3...

"António Borges denuncia os "interesses instalados" contra planos de ajustamento.
Sem nunca se referir à RTP, o consultor do Governo para as privatizações, António Borges, considerou nesta quinta-feira que “há sempre oposição” aos programas de ajustamento. “Há sempre interesses estabelecidos a opor-se”, afirmou António Borges, durante a sua intervenção na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide."
In Público

"É preciso ter tomates"
O Povo

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Universidade de verão do PSD


Porque raio é que todos os anos temos de gramar com reportagens sobre a universidade de verão do PSD?

Eu, que frequentei a universidade (e, para aqueles mais cínicos, conclui o curso), não me recordo de alguma vez um canal de televisão me ter ido lá filmar, sentadinho, com olhar atento, a ouvir o que os professores tinham para dizer. Para isso poderá ter contribuído o facto de me escapar metade do que os professores diziam, eu raramente olhar com atenção seja para o que for e ter sido ainda mais raro dar-se o caso de lá estar sentado a ouvi-los. Mas, de qualquer modo, acreditem em mim, nenhuma estação de televisão lá foi.

Ora eu fiz um curso a sério, com exames de admissão e tudo (não bastou dizer que era filho do Dr. Fulano), avaliações periódicas (a que tive de comparecer), notas e média final (estranhamente calculada com base nas notas das referidas avaliações periódicas). A coisa tinha tanta credibilidade, que foi fácil arranjar emprego e construir uma carreira profissional.

Se isto não mereceu uma reportagem, por que raio temos de levar com os laranjinhas todos penteadinhos e aperaltados, como se fossem a um batizado, a ouvir atentamente os líderes lá da agremiação. E se a malta já imagina que aquilo é gente que anda por lá desde a puberdade, a maioria sem qualquer capacidade ou experiência que lhe permita apresentar uma ideia de jeito, porque raio é que o PSD se gaba que os seus jovens têm de frequentar a universidade no verão? São aulas para recuperação de notas?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

RTP

Se é para fazer programas com aquele gordo baixinho, o outro mais alto ou os outros das tardes de sábado e domingo, a coisa ficava muito mais barata e interessante se apenas transmitissem um plano fechado de uma lareira com notas a arder. De volta e meia aparecia uma locutora de continuidade e atirava um maço de notas lá para dentro.

Obrigado!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Jogos Olímpicos #2

Aparentemente a coisa vai ser tetra anual, ao ritmo dos Jogos Olímpicos.

Está um tipo pacificamente a ver o jornal da noite, depois de um dia em que acordou às 7 da manhã, trabalhou 10 horas, andou a correr de um lado para o outro (ok, mais ou menos) e de repente leva com uma reportagem sobre a missão  olímpica e os sacrifícios que os atletas fazem.

Plano fechado sobre a cara do chefe da missão olímpica portuguesa (não faço a mínima ideia quais os feitos para desempenhar o cargo), que consegue dizer sem se rir - Aí e tal, que os atletas treinam duas vezes ao dia com muito sacrifício pessoal. Plano aberto, instalações modernas, bem equipadas, meia dúzia de atletas a andar de um lado para o outro, no paleio com jornalistas e claramente relaxados.

De quatro em quatro anos é a mesma coisa - porque os atletas treinam duas vezes por dia, porque não há instalações dignas, porque não há apoios, porque... Onde é que a malta foi buscar a ideia que para fazer o que gosta o resto do país tem de patrocinar. Alguém os obriga?... Melhor, alguém lhes pediu? Por quanto é que a brincadeira me vai ficar? Já há objetivos de medalhas, ou este ano nem se fala nisso, para depois não se ter de despedir ninguém?

Vou dizer à Administração que passo a ir duas horas de manhã e duas à tarde, mas que em troca coso publicidade nos blazers!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Jogos Olímpicos

Com o cancelamento do Lisboa-Dakar, que grande evento desportivo é que a Al-Qaeda pode sabotar este ano? Os Jogos Olimpicos na China?

China, um país com um bilião de habitantes - mil milhões. Se um terrorista resolver explodir-se no meio da multidão, o pior que pode acontecer é matar 40 ou 50 chineses. Um bilião de habitantes. Ninguém reparava, nem a família das vítimas.

O que nos leva ao Dakar. Ao cancelar a prova, o Ocidente retirou à Al-Qaeda a hipótese de sabotar o segundo maior evento desportivo do ano. Trata-se obviamente de uma opção imbecil. Os concorrentes andam separados entre um a dois minutos e circulam acima dos 180 Km/h. Como é que os bombistas suicidas resolvem o problema? Meia dúzia de terroristas espalhados no deserto, a tentar calcular a aproximação de um carro, para explodirem à passagem.

Perdeu-se um grande espectáculo televisivo! E aposto que só foi cancelado porque estava difícil encontrar publicidade adequada.