De há alguns anos para cá uns visionários começaram a organizar no Porto as festas "Geração Vinil". Está bom de ver pelo nome que as ditas se destinam a gente com pelo menos mais de 35 anos, que num ou outro momento das suas vidas pôs os pezinhos no Bateau, um bar em Leça que parecia fazer gala de não comprar discos desde finais da década de 80. Para além de se ouvir boa música, as festas, especialmente a do Natal, servem de motivo para muito boa gente se reencontrar.
Como a ideia é engraçada, o grupo de alucinados com quem partilhei a vida nos últimos vinte anos recentemente também alterou o formato das festas de anos para o mesmo conceito. Em vez dum jantar em casa ou num restaurante e depois rumarmos para um bar, passou-se a reservar um restaurante com espaço para continuar a festa e a contratar um DJ bem catita, que nos põe num estado de espírito universitário. Como normalmente já optávamos pelo táxi para evitar chatices, agora que eliminámos a parte do rumar entre lugares, nalguns casos o álcool no sangue tem atingido níveis épicos. Lamentavelmente, a capacidade de recuperação física está a defraudar-nos desavergonhadamente! Enfim...
3 comentários:
Há dias fiz uma noitada e no dia seguinte estava a morrer para a vida...acho que nos dias seguintes ainda andava a compensar aquela noitada.
Senti-me uma cota, céus :\
Já estou a imaginar, espírito universitário, valeu tudo, não? Foi mista ou só de homens? Estas são as melhores. Pois é, pá a idade não perdoa.
Verdade.
Outro dia lembrei-me de fazer noitada e no dia a seguir percebi o que queriam as pessoas dizer com "já não tenho vintes anos"!!!
Lux
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