Tive a clara noção que a vida
até me corria bem quando deixei de saber qual a versão atual dos Peugeot
duzentos e qualquer coisa, Fiat Punto ou Volkswagen Polo. Isso e fazer compras no supermercado sem olhar para os preços.
Entretanto, alguém resolveu começar a fazer contas, reparou que se calhar isto não
podia continuar assim e que a malta até era bem capaz de se baldar aos empréstimos. Imposto aqui, imposto ali e dou por mim a reparar no preço das coisas e a
ter de me forçar a não dar importância a diferenças de 20 cêntimos entre os pacotes
de esparguete de marca branca ou outra marca qualquer.
Não é que as coisas estejam mal. Estão
diferentes, mais regradas e com isso posso eu bem. O que me está a irritar é
a certeza que antes de ficar melhor ainda vão conseguir lixar mais isto e que tão cedo não volta atrás.
E isto tudo porque ontem li uma notícia sobre remessas de emigrantes. Há pelo menos quinze anos que não ouvia falar em remessas de emigrantes. É que quando se fala num país que conta com esse dinheiro ou se está a ver um documentário sobre os anos 80 ou uma reportagem sobre a Albânia.
E isto tudo porque ontem li uma notícia sobre remessas de emigrantes. Há pelo menos quinze anos que não ouvia falar em remessas de emigrantes. É que quando se fala num país que conta com esse dinheiro ou se está a ver um documentário sobre os anos 80 ou uma reportagem sobre a Albânia.
1 comentário:
Não voltes não tempo, passa mas é depressa para ver se isto dá cá uma volta pois nem com essas remessas nos safamos.De certeza que elas foram diretas para o Banif ou outro buraco.
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