Eu sou um gajo metódico! As coisas são
como são, assim devem continuar e está bom de ver que quando saem do sítio ou se estragam, não sossego até repor a (a)normalidade. Nos
últimos anos tenho cada vez mais consciência desta minha, digamos, peculiaridade. Principalmente d.o.m. que, direta ou indiretamente,
tem algum prazer em lembrar-me as minhas imbecilidades.
Acontece que há quinze dias me
apercebi que a exaustão da casa de banho fazia barulho, mas
como um gajo não costuma reparar, sei lá eu o que é normal. Andei uma semana
calado e a cismar com aquilo, até que na semana passada a coisa se tornou superior às minhas forças, não resisti e enviei um email à
administração do condomínio. O passo seguinte foi partilhar a
angústia com a Outra Metade e lá lhe disse que se ouvia um ruído quase
impercetível (ela pensou, mas só me disse mais tarde, que se era impercetível,
porque raio é que a estava a chatear?), "que sim, que também ouvia, mas que não devia
ser nada".
Como a coisa continuou sem se resolver, comecei a deitar-me irritado, na convicção que andava a dormir mal e nunca estava descansado por causa do raio do ruído. Ontem confirmou-se a avaria e desligaram o motor. A alegria da justiça e reposição da verdade apoderou-se de mim e deitei-me confiante no sono dos justos, até reparar que mesmo com o motor desligado, o raio do ruído lá estava. A jurisdição da PSP estende-se até onde?
Como a coisa continuou sem se resolver, comecei a deitar-me irritado, na convicção que andava a dormir mal e nunca estava descansado por causa do raio do ruído. Ontem confirmou-se a avaria e desligaram o motor. A alegria da justiça e reposição da verdade apoderou-se de mim e deitei-me confiante no sono dos justos, até reparar que mesmo com o motor desligado, o raio do ruído lá estava. A jurisdição da PSP estende-se até onde?
2 comentários:
Ser-se assim é chato para a própria pessoa e para as outras com quem se convive. Com a idade passa.
Ou não Marta!
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