Ou talvez não. Foi mais ao estilo, ou te começas a portar bem ou vou aí dar-te duas chapadas, o que acaba por ser mais enxovalhante do que efetivamente ter avançado. Mas a coisa começa a ficar para o tardote, porque já estou farto de aturar o Seguro com aquele ar de palerma, como que a pedir "andem lá, se o Coelho é primeiro ministro eu também quero".
Em abono da verdade, clarifico desde já que o António Costa pode bem ser um presidente de câmara de treta, lá com aquelas tangas no Marquês e da Avenida da Liberdade, mas para mim terá sempre o mérito da melhor réplica que já vi no parlamento. Estávamos no final da década de noventa, era ele o ministro dos assuntos parlamentares e estava a representar sozinho no parlamento a bancada do governo sobre algo em que provavelmente tinham metido água (Guterres, para os mais distraídos), quando o Marques Mendes, sobre solidariedade institucional, cai na esparrela de dizer qualquer coisa do género - a mim, quando era ministro dos assuntos parlamentares, nunca me deixaram aí sozinho! Para engolir de imediato a resposta do António Costa - cada um tem a confiança que merece! Curto e grosso, lindo e épico.
Só pelo espetáculo, por mim pode ser ele. O Pedro Silva Pereira também tem piada, mas faz-me sempre lembrar o Sócrates, o que acaba por me perturbar e provocar tonturas.
2 comentários:
O Seguro é totalmente um sem personalidade. Nem para fantoche político serve...
Olhem que ele não é o que parece. Isto para já é só campanha eleitoral.
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