Quando vi o episódio da bandeira fiquei tão perplexo, que não me ocorreu dizer nada. É tão absurdo ver o presidente, com aquele esgar que ele pensa é um sorriso, hasteando a bandeira todo contente.
O primeiro comentário inteligente que li foi do Nilton (desconheço se saiu da sua cabeça) e ia mais ou menos por aqui - não é a bandeira que está ao contrário, é o país. Infelizmente o controleiro do PSR apropriou-se do conceito, pelo que não se volta a falar disto por aqui.
Só hoje, ao ler o post clarividente do Pipoco, é que percebi a metáfora. Aquele tipo está para ali, com o tal esgar, a esticar a corda e foi esticando porque ninguém o parou. O homem não tem o mínimo discernimento. Como diz o Pipoco, nem que seja para parar e recomeçar de novo. E se a metáfora estiver muito rebuscada, eu esclareço. O homem tem de demitir o governo e nomear um governo de iniciativa presidencial, mas parece-me que sozinho não o vai fazer.
E isto suscita uma questão um pouco assustadora. É que a coisa agora está mais ou menos pacificada, mas lá para final de janeiro, quando aparecer o primeiro ordenado amputado pelos impostos extraordinários, quem é que o vai parar e tirar-lhe aquele esgar da cara? O povo? O exército?
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