segunda-feira, 1 de outubro de 2012

António Borges classifica de "ignorantes" empresários que criticaram a TSU

In Público (e quase tudo o que é comunicação social)

Isto, mais coisa menos coisa, é o mesmo  que ser convidado para jantar em casa de alguém, dizer mal da decoração e quando nos sentamos à mesa cuspir no prato de sopa.

Para aqueles que possam estar mais distraídos, este gajo é consultor do Governo (vou acreditar que só do português). Ou seja, é pago pelas contas públicas, o meu e vosso dinheiro. Vai daí, cospe na cara de toda à gente e desata a insultar aqueles que ainda tentam levar a coisa para a frente.

Eu no lugar dele também andava lixado. É que desta vez não foi a esquerda (revolucionária ou não) a desatar aos gritos. Foram os que aparentemente seriam mais beneficiados pela imbecilidade na TSU. Deve ser chato um gajo achar que é brilhante e ninguém o compreender. Em tempos também quis que uma parte dos jardins do condomínio tivessem árvores de fruto, mas ninguém me ligou nenhuma, enfim...

Como a coisa foi inconsequente, nem veio grande mal ao mundo. Mas de onde vem tanta frustração e virulência? É que agora ficou aquela sensação chata de que, se calhar (e hesitei pôr entre vírgulas), quem está à frente da chafarica não é o governo eleito. Não que preferisse que fosse o governo eleito, porque cada vez que abrem a boca um tipo pergunta-se se estão no gozo e se é para os apanhados, mas pelo menos mantinha a ilusão que a malta vota para alguma coisa e sempre decidimos quem é que fica com a gerência da coisa.

1 comentário:

Unknown disse...

Penso que este governo está totalmente feito num 8 que já ninguém sabe o que diz, nem a quem diz, nem o que faz.Isto tem que dar uma volta rápida, mas mesmo muito rápida pois este já não vai lá e estão a fazer do povo imbecil de mais e já ninguém está a gostar da brincadeira (eu por mim falo). Esqueçam a troika pois ela não tem culpa nenhuma e foquemo-nos no governo pois é ele que está a dar cabo disto tudo. Soluções? Não sei, mas também não essa a minha competência. Já tenho trabalho que chegue.