quinta-feira, 27 de junho de 2013

Greve geral

Resumindo:

1. o pcp vai fazer comunicados inflamados dizendo que o povo está muito indignado, não aguenta mais e que esta greve é um cartão vermelho ao governo (enquanto sorriem entredentes com a genialidade da metáfora);

2. as centrais sindicais e os governos vão passar o dia a trocar acusações sobre os números. O governo vai fazer intervenções dizendo que a greve está abaixo dos 50%, enquanto as televisões mostram imagens de escolas e hospitais às moscas. As centrais sindicais vão dizer que os trabalhadores do privado também queriam fazer greve, mas o "patronato" não deixa. O privado assobia para o ar e faz de conta que não é nada com ele, porque já tem chatices que cheguem;

3. os palermas do costume vão ser apanhados desprevenidos pela greve do metro de lisboa e acabam a ser entrevistados em filas intermináveis para os táxis, enquanto olham pelo canto do olho e vêm a malta passar-lhes à frente.

Eu vou trabalhar porque, para já, ainda é para isso que me pagam.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eu gostava de ter escrito isto...

"Só com o Borda d' Água se compreende o raciocínio e as estratégias do governo"

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Olhem uma coisa...

O  Cavaco Silva que quer pôr o FMI fora de Portugal e foi para o parlamento europeu criticar as políticas de austeridade é o nosso Cavaco Silva?

Mudaram o fornecedor de água em Belém? Eletrochoques?

Nuno Crato mantém exame de Português para segunda-feira

In Público

Suponho que a estratégia política deve ser qualquer coisa do género if you build it, they will come. É que agora que penso no assunto, este governo está a posicionar-se para uma bronca do caraças, porque se a malta já anda chateada com a "situação", os putos com 17 anos, fartos de ouvir falar na crise e os paizinhos preocupados com o futuro das crias neste pais desgovernado, não vão achar piada nenhuma. O gajo ainda diz que se vai candidatar outra vez?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sporting suspende relações institucionais com FC Porto

In Público

Hmmm... Disseram sporting? Esta notícia faz-me lembrar qualquer coisa, mas não sei bem o quê...

terça-feira, 4 de junho de 2013

É uma questão de igualdade: em Nova Iorque as mulheres podem fazer topless em Central Park ou qualquer ponto da cidade

In Público

Enquanto isso, no Parque da Cidade do Porto, nada! Se não é para usar as infraestruturas que temos de nível internacional, como os internacionais usam, então que se lixe. Mais vale usar os terrenos para construir casas de luxo frente ao mar. Sempre se pode dar o caso de uma das proprietárias resolver ir apanhar sol para varanda de forma mais cosmopolita.

Em todo o caso, a notícia gira parcialmente em torno de uma "artista" que pelos vistos se dedica a passear pela cidade ou a participar em manifestações em topless. Ora se o topless é uma forma de intervenção artística contra os costumes, caso contrário seria só mais uma palerma a circular pela cidade meia despida, porque raio há-de ser permitido? Repare-se que isto sou eu a fazer de advogado do diabo, até mais porque a dita artista não deixa de me fazer recordar a Maria Teresa Horta.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A lei da atração...

Não sei o que se passa, mas eu e a Outra Metade devemos ter um íman humano. Mesmo que a praia esteja vazia e até nos tenhamos afastado bastante do passadiço de acesso, em busca de paz e sossego, irá sempre aparecer uma família, o pai, a mãe, a avó, a tia solteira, a filha adolescente e o puto gordo, com barraca, guarda-sóis, fogareiro, tachos, geladeira e a inevitável bola, que se vão instalar a cinco metros de nós, claro está, marcando uma zona de influência que entra pelo nosso tapa-vento adentro.

E é assim que depois de montado o acampamento e enquanto exploram os limites do seu reino, que se decidem aproximar ainda mais de nós, para: hipótese a), a avó, a  mãe e a tia solteira escolherem para falar sobre a infeção de candidíase da filha e de como ela se dá mal com o período, que a tia também era assim até ter experimentado aquela pomada que se põe com o aplicador, mas antes é necessário raspar o...; hipótese b), com direcionalidade totalmente aleatória, o puto gordo começar a dar chutos na bola, que nos vai passando razias à cabeça, enquanto pergunta aos gritos "quando é passa o homem das bolas de berlim" e chama o pai para vir jogar com ele; hipótese c), a filha senta-se ao nosso lado e passa o dia todo na conversa ao telemóvel com o namorado, conversa essa que ao fim dos primeiros dois minutos se resume a "tu é que és", "não tu é que és", "tu é que...", entre risinhos histéricos.

Obviamente não adianta nada mudarmos de lugar, enquanto praguejamos entre dentes, porque a regra mantém-se e mal estejamos deitados, um clone da primeira família vai surgir do nada e instalar-se novamente ao nosso lado, provavelmente primos ou vizinhos dos primeiros e vão passar o resto do dia a falar aos gritos de um grupo para o outro.

Mostra-me os teus pés, dir-te-ei quem és!

Volta e meia surpreendo-me a tentar adivinhar que alinhamento cósmico terá sido necessário para que em dado momento no tempo alguém se tenha lembrado que não, isso de andar com os pés no chão dentro do carro não é bom, bom é meter os pés fora da janela. E desde então é vê-las, porque só quase elas praticam este desporto, na A1 e A2, à ida ou vinda do Algarve, alegremente recostadas, com o vidro todo aberto e um ou dois pezinhos estirados em direção ao infinito, qual bandeira hasteada, anunciando a presença de um carro do corpo diplomático.

Para além de questões estéticas, obviamente discutíveis, de saúde pública, é ver os carros que estão na peugada, a ziguezaguear, tentando evitar o rasto de chulé, ninguém está a dar o devido valor à vertente ambiental. É que os pés assim espetados acabam por ser um obstáculo incontornável e a mosquitada suicida-se em massa contra eles, numa carnificina sem quartel.

Pior mesmo, só a variante pés no tablier, que começa com um contorcionismo digno de um faquir e acaba com os ditos perto da ventilação, que se encarrega de espalhar o aroma pelo habitáculo. Minhas senhoras, se os tabliers tivessem sido pensados para os pés, as marcas de automóveis também lá tinham colocado tapetes!

domingo, 2 de junho de 2013

Olhem uma coisa?

Ao nível das mensagens de amor, o limite das metáforas do tipo, tu és o sol da minha vida, a flor do meu quintal, a gasolina do meu motor, fica antes ou depois de, o cocó da minha retrete?

E agora apaguem essa imagem da vossa memória!

sábado, 1 de junho de 2013

Vá, agora que ninguém nos está ouvir...

Mas alguém efetivamente gosta da nova música dos Daft Punk? Ai e tal, que são muito bons músicos, olha para mim a tocar guitarra ritmo e a bater nos pratos de choque ou a fazer voz de robot.

Sim, sim, muito interessante! Não fosse o raio da música nunca mais acabar. É que lá para o minuto quarenta e três eu já estou farto de perceber porque é que os gajos ficam a pé toda noite e depois aquela porcaria já começa a parecer um martelo pneumático... we're up all night to get lucky... We're up all night to get lucky... Papa papa papapapa... Papa papa papapapa...

E já agora, mas isto sou só eu a dizer, não sei se será muito boa ideia andarem por aí a espalhar que precisam da noite toda para sacar uma gaja.