quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mas deus existe ou não?


Eu nunca tive medo de voar, mas no fim de semana vi o “Decisão de risco” e a coisa deixou-me apreensivo. Não é que eu desconfie dos aviões propriamente ditos, mas se já tive um colaborador dependente de drogas, um ou dois que devem beber bem mais do que socialmente, porque raio é que os pilotos hão-de ser diferentes?

Bom, na eventualidade de se conjugarem notícias de um acidente aeronáutico hoje ou amanhã, com a ausência de novos textos, é porque estou a brincar ao "Lost".

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Maestro Graça Moura condenado a cinco anos de pena suspensa


Para aqueles que não têm pachorra para ler jornais, eu vou resumir. O coletivo de juízes deu como provado os crimes de peculato e falsificação de documentos. Entre os gastos, temos: camisas de seda (hmmm), charutos, jóias (hmmm #2), passeios de balão, vestidos (hmmm #3), cuecas de fio dental (hmmm #4), um frigorífico (comprado na Tailândia?), 214 377 euros em viagens pelos Estados Unidos, Argentina, México, Tailândia e Singapura em primeira classe e hotéis de cinco estrelas, 80 000 euros em restaurantes e 52 542 euros em livros. O valor total das despesas é de 720 000 euros!

Antes de mais e ao estilo de teste psicotécnico de recrutamento, dos artigos listados, quais é que parecem não fazer parte do grupo? Se responderam os livros, acertaram. Com o frigorífico deve ter sido um percursor dos gajos da "Ressaca" e é melhor nem querermos saber o que meteu lá dentro. No fundo, só faltaram aparecer faturas de massagistas tailandesas ou tailandeses, porque agora que penso nisso, o resto dos artigos também abre espaço para algumas dúvidas. Os vestidos e as cuecas fio dental são para quem? 

Brincadeirinha, este gajo só não é o meu novo herói porque teve a infeliz ideia de fazer a seguinte declaração "Saí da instituição pior do que entrei. Com a minha carreira destruída, sem a mínima fortuna, a viver numa casa emprestada e a deslocar-me num carro emprestado. Se fiz peculato, sou o mais estúpido dos burlões". É que a confirmar-se o que diz, se estourou dinheiros públicos desta forma e não conseguiu poupar, pelo menos o salário, é mesmo uma besta quadrada. De qualquer forma, as recordações já ninguém lhas tira e se conseguir andar caladinho, com jeito não tarda nada está a receber a reforma.

Costa deve avançar para secretário-geral na comissão política

In Público

Ou talvez não. Foi mais ao estilo, ou te começas a portar bem ou vou aí dar-te duas chapadas, o que acaba por ser mais enxovalhante do que efetivamente ter avançado. Mas a coisa começa a ficar para o tardote, porque  já estou farto de aturar o Seguro com aquele ar de palerma, como que a pedir "andem lá, se o Coelho é primeiro ministro eu também quero".

Em abono da verdade, clarifico desde já que o António Costa pode bem ser um presidente de câmara de treta, lá com aquelas tangas no Marquês e da Avenida da Liberdade, mas para mim terá sempre o mérito da melhor réplica que já vi no parlamento. Estávamos no final da década de noventa, era ele o ministro dos assuntos parlamentares e estava a representar sozinho no parlamento a bancada do governo sobre algo em que provavelmente tinham metido água (Guterres, para os mais distraídos), quando o Marques Mendes, sobre solidariedade institucional, cai na esparrela de dizer qualquer coisa do género - a mim, quando era ministro dos assuntos parlamentares, nunca me deixaram aí sozinho! Para engolir de imediato a resposta do António Costa - cada um tem a confiança que merece! Curto e grosso, lindo e épico.

Só pelo espetáculo, por mim pode ser ele. O Pedro Silva Pereira também tem piada, mas faz-me sempre lembrar o Sócrates, o que acaba por me perturbar e provocar tonturas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Como é que se chamava aquele gajo? António José quê?


Entre os partidos de esquerda e de direita de todo o mundo há uma diferença, que no fundo faz toda a diferença, a falta de pragmatismo dos primeiros face aos segundos. Como não poderia deixar de ser, nestas coisas o PS português é um dos melhores exemplos, talvez só suplantado pelo partido democrata americano, que até se dá ao luxo de sabotar, frequentemente torpedear, as iniciativas legislativas do presidente que os próprios elegeram (mas neste caso até se desculpa, porque já estão a preparar o futuro).

A coisa tem a ver com os despojos dos vitoriosos. Parece que os partidos de esquerda não percebem que para se dividir despojos, primeiro há aquele pequeno detalhe de ser necessário ser vitorioso. Vai daí, mal sentem alguma fraqueza no adversário, desatam em lutas intestinas pelo poder, rebentando com a credibilidade do partido e, de caminho, com qualquer hipótese de porem as mãos nos tais despojos, salvo por falta de comparência do adversário (ver por favor santana lopes).

Suponho que isto não pode ser separado da própria filosofia política. Para o bem e para o mal e de forma simplista, o socialismo e comunismo defendem oportunidades iguais para todos sem grande rigor ou atenção à questão do mérito, o que de certa forma relativiza ou até desvaloriza o esforço necessário para se atingir os objetivos. Já os sociais democratas e liberais estão claramente mais voltados para o cada um por si, mas desde cedo perceberam que a coisa resulta melhor depois de lá se estar, porque dá para todos (ver por favor Lusoponte, Brisa, Portucale, ANA, TAP, REN, Submarinos e, com tempo, Águas de Portugal e RTP) e, na verdade, até nem estão assim tão interessados em lá estar, é mais pôr lá alguém que faça o que lhe mandam (ver por favor Ângelo Correia).

E é assim que durante as próximas semanas vamos andar entretidos com o António José Seguro e o António Costa, com o Pedro Silva Pereira à espera para ver no que isto dá. Pela minha parte não me queixo, porque isto mantém a malta entretida e sempre me dá assunto para escrever umas imbecilidades.

Porto vs Gil Vicente, o rescaldo


Para descomplicar e evitar a chatice do estacionamento, optamos por ir de táxi. À chegada, fomos recebidos por dois tipos de fato, que nos abriram a porta, cumprimentaram com cortesia e se limitaram a olhar de relance para os cartões. Mais à frente, duas raparigas, acho que se chamam hospedeiras, verificaram a lista e indicaram-nos o caminho, espaçoso, sem confusões, filas ou encontrões. Chegados ao lugar, aguardava-nos uma mesa com entradas variadas, bebidas e um LCD, onde passava a antevisão do jogo. Mais tarde, ainda antes do final da primeira parte, uma menina veio saber quem queria sopa, que serviram quente, seguida de strogonoff de perú, de que não sou apreciador, mas que me soube pela vida, um excelente contraponto da cerveja fresca que se foi bebendo e do frio que fazia lá fora. Parece que também houve um jogo de futebol, que pelo menos uma das equipas jogou e fez cinco golos, porque sempre que eram marcados ou o lance era mais duvidoso, lá estava o LCD para rever ou tirar as dúvidas

Nota mental: evitar ver como vivem os 1%, porque estas merdas são como as drogas... Basta experimentar uma vez que um gajo fica agarrado, mas ao contrário das drogas, não me parece que a coisa vá lá com roubos de esticão ou autorrádios.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E quem não salta é lampião, olé, olé...


Estou a ensaiar. Logo vou ver o FêCêPê ao estádio, o que não acontece frequentemente (acho que será a sexta), pelas mais variadas razões, a primeira das quais porque efetivamente não ligo puto a futebol e outra não menos importante, porque só me lembro ter visto uma vez o Porto vencer no Estádio (e ainda era o das Antas).

Estatisticamente a coisa até tem uma explicação razoável. As duas primeiras vezes foram Porto contra o Milan, no tempo em que o Milan era o Barcelona e a análise fica por aqui. Depois disso ainda fui ver um Porto-Sporting, que efetivamente vencemos, mas a partir daí foi sempre a descer.

A coisa é de tal ordem que os meus amigos me proibiram de ir ao estádio. Mas enfim, arranjaram-me convites para lugares excelentes, a companhia é muito boa e a coisa até tem condições para correr bem. Caso contrário, só me voltam a apanhar lá para ver um jogo quando tiver um filho de dez anos que goste de bola, que ainda nem foi feito e pode bem ser uma miúda mais interessada em bonecas e vestidos de princesa. Chato mesmo é se a coisa sai ao contrário.

Os animais são nossos amigos

No que respeita ao trânsito na cidade, uma das coisas que me tira completamente do sério é apanhar pela frente um carro a circular lentamente, por vezes de forma errática, que ora invade a faixa de rodagem contrária (enquanto os outros condutores se atiram para a berma ou passeio para evitarem a colisão e os peões, em pânico, saltam para cima dos carros estacionados ou para dentro de qualquer porta aberta), ora passando razias milimétricas aos carros estacionados, enquanto segue o seu percurso e muda de direção sempre que lhe dá na real gana, sem qualquer indício ou prévio aviso. Um tipo vai ali atrás, furioso da vida, vociferando insultos mais ou menos justos relativos à mãe do animal, a tentar convencer-se que poderá ser um deficiente visual, mas certo que simplesmente voltou a cruzar-se com um atrasado mental.

Eis senão quando, mais uma vez sem qualquer indício, o dito animal trava bruscamente, por vezes imobilizando-se no meio da estrada, com sorte guinando em direção à berma. Entre buzinadelas e mais alguns insultos, lá o ultrapassamos para nos apercebemos que, e o que me lixa é que fico sempre incrédulo quando me apercebo disto, a besta quadrada está com uma mão no volante e a outra a segurar um papel ou telemóvel, enquanto vai olhando embasbacado para os números das portas à procura de um destino qualquer, totalmente esquecido que está a conduzir e a borrifar-se para a segurança ou respeito de quem quer tenha tido o azar de partilhar aquele pedaço de estrada com ele, particularmente eu.

Faço uma exceção para os velhinhos, e nem todos, mas aqueles que não só estão conscientes que nós estamos atrás, como se estão positivamente a borrifar e, enquanto os passamos a reclamar, com uma adorável parcimónia fazem um sinal com as mãos como que dizendo - vai, vai lá com a tua pressa de merda, que pode ser que te fodas.

domingo, 27 de janeiro de 2013

'Manif' de professores atrasa quase uma hora

In Expresso

Tivessem posto um segundo toque na manif e eles lá apareciam a correr. Velhos hábitos não são fáceis de perder.

sábado, 26 de janeiro de 2013

PS quer eliminar taxas moderadoras nos cuidados primários

In Público

Mas o que é que se passa? Já estamos em eleições para a assembleia da república ou estas imbecilidades também resultam nas eleições internas do PS? E não antónio josé seguro, não posso dizer que foi um prazer conhecer-te, o antónio costa e o pedro silva pereira têm um piadão do caraças.

Já tínhamos percebido que o partido não mudou um chavelho quando a presidente resolveu falar (eu sei, é preciso ter lata para em vez de apontar para a própria notícia, apontar para o post sobre a mesma) sobre o SNS, mas agora também o, como é que eles dizem, "coordenador nacional de saúde" resolveu abrir a boca.

Portanto e em resumo, seguindo o modelo que nos pôs onde estamos, o PS ao primeiro sinal que a malta lá de fora nos empresta dinheiro (pelos vistos não perceberam que aquilo foi um exercício de força e coordenado pela UE, em jeito de aviso às empresas de rating), desatam a propor baixas disto e daquilo. E é assim que, pela aplicação de modelos económicos de vanguarda, aprendemos que reduzindo as taxas moderadoras dos cuidados primários em 50% (e posteriormente mais) contribuímos para a sustentabilidade do SNS.

Dentro em breve estarão também a prometer a remoção de portagens nas SCUTS, pontes 25 de Abril e Vasco da Gama e, com jeito, eliminação de todos os parcómetros existentes no país. Obviamente, está garantido que as reformas vão aumentar para toda a gente e que o RSI ou RMG ou lá o que é, está garantidinho para quem não queira fazer bolha. E o que me assusta mesmo, é que é bem provável que a malta caia na esparrela outra vez!

O amor não escolhe idade e pelos visto o ódio também não

Ontem, eu e a Outra Metade resolvemos fazer um jantar mais aprimorado. Fazer é como quem diz, porque não fazemos a mínima ideia de quem o fez, jantamos fora, por acaso no restaurante onde a levei a primeira vez, que até é bem catita, não fosse o caso de ser frequentado por malta que em média deve ter o dobro da idade dela. Adiante, calhou-nos uma mesa exatamente ao lado da que ficamos da primeira vez, desta vez ocupada por um casal de idosos, na casa dos seus setenta anos, o que me pareceu enternecedor e até profético.

Acontece que a dada altura comecei a estranhar o silêncio na mesa deles. Lá pensei "bem, ao fim de tantos anos se calhar já não têm nada para dizer". A coisa foi andando, nós estávamos animaditos, até que ouvi "eu não preciso do seu dinheiro. Era o que mais faltava, agora tenho muito mais dinheiro do que você". Como não ouvi claramente, dei espaço a que tivesse ouvido mal, até que ela diz "porque o único homem que amei foi o XXXX, que me enchia de carinho e era um amante ferveroso. Pena só lhe ter dito que gostava dele, quando ele já estava casado há muito tempo". Por pouco a Outra Metade não ficou coberta com o folhado de bacalhau que eu mastigava satisfeitíssimo da vida.

A partir daqui foi sempre a descer para ele, a subir para nós, que tivemos direito a jantar com espetáculo, pelo mesmo preço. É que a coisa teve detalhes do género "pois porque você dava tudo à sua mulher, não admira que ela o chamasse paizinho", "quantas amantes teve?", "e a esta também lhe dá tudo", "agora não tem nada, até teve de vender o Porsche". Concluindo, ainda estou para saber se a senhora era a mulher despeitada, a amante despeitada, a irmã invejosa ou um engate na terceira idade.

Lamentavelmente não sei o que o tipo estaria a pensar, porque ele efetivamente não dava troco. Suponho que a coisa girava entre "fala para aí, que as memórias ninguém mas tira" ou "fui um burro do caraças, não precisava de estar agora nesta situação". Por outro lado, podia também ser "nunca mais te calas, para te levar a casa, que brasileira já está à minha espera com o champanhe a gelar".

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Portuguesa é diretora na Sorbonne

In Jornal de Notícias

Para alguns jornalistas, a linha que separa o patriotismo, mais ou menos bacoco, da estupidez pura e dura,  parece ser irresistível de transpor e esta parolice tão portuguesa tira-me sempre do sério. A senhora  emigrou para França com poucos meses (sozinha, pelo próprio pé, com uma malinha às costas) e ainda consegue ser menos portuguesa que o Deco ou o Pepe, mas estes gajos dão-se ao trabalho de escrever uma notícia como se fosse um feito nacional. De quê? Do nosso sistema educativo, ou da CP, que mesmo assim só consegue entregar a malta em França em pouco menos de 24 horas? 

António Borges diz que economia está equilibrada e não é preciso mais austeridade

In Público

Andava eu convencido que este ano é que ia ser lixado, com férias ao estilo "vá para fora, cá dentro", de casa, praia em Leça a ver petroleiros passar e piqueniques no parque da cidade, quando este gajo resolve sair-se com esta. Mas então o quê? É para começar outra vez a destrocar dinheiro? Sendo assim, Istambul em maio e arquipélago das Quirimbas (isto aqui em baixo) lá para setembro.
Sim, isto aqui em cima. Espero é que o gajo não se tenha enganado e esteja mesmo a falar de Portugal. É que entre relatórios do FMI escritos vá-se lá saber por quem, gente a dizer que a austeridade é bom para uns, mas má para outros e o governo a pôr travões nas privatizações do relvas, a verdade é que já nem sei no que acreditar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Relator do FMI sobre Portugal destituído em Espanha por falsa autoria

In Público

Isso é tudo muito bonito e até já se sabia que o gajo tanto diz que a austeridade é boa para Portugal, como é má para a Inglaterra. A mim o que me interessa é saber se sempre é para continuar a gozar com as imbecilidades do relatório ou podemos usá-lo para limpar... vidros... e seguir em frente.

Portugal coloca 2500 milhões nos mercados com forte procura do estrangeiro



Então, agora que isto já dá para colocar dívida nos mercados financeiros internacionais ninguém fala? Acabaram-se as manifs, greves, esperas a membros do governo? Nada? Hmmm... Cambada de cobardes!

Querem ver que afinal até andam  contentes? Se calhar é mais aquela história do “first they came for the…”, porque a sério, parece que só foram mesmo atrás da Função Pública (eu sei, dá para algumas variações brejeiras) e o resto da malta já fez umas contas, acha que se isto ficar por aqui até nem está muito mal e que se os impostos efetivamente vierem a descer, até vai ficar melhor. Já a mim o que me perturba é se os tipos tinham razão. Quase preferia pagar mais 100 euros de impostos por ano.

Eu efetivamente sou liberalista, mas nada daquelas merdas neo não sei o quê. Por mim o estado só mete o bedelho naquilo que é imprescindível. Assim sem grande detalhe, legislação adequada, segurança pública, administração local (incluindo estradas), defesa nacional (leia-se policiamento das águas territoriais), monopólios naturais (apenas por uma questão de igualdade de oportunidades e porque é sempre difícil definir o preço justo para a sua concessão), serviços de saúde primários e segurança social para os desvalidos. A destruição em si mesma do serviço nacional de saúde tal como ele é ou da rede de educação não é coisa que me incomode. O que me incomoda é que várias gerações tenham desenhado um plano de vida no pressuposto da sua existência e de repente é tirado, quero dizer, arrancado, o tapete debaixo dos pés daqueles que lá trabalham ou que com ele contavam. Isso sim, tenho dificuldade em engolir.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Portugal atrai forte procura e emite 2,5 mil milhões com juro inferior a 5%

In Jornal de Negócios

Numa notícia relacionada, Paulo Portas telefona aos seiscentos mil portugueses que emigraram nos últimos anos, diz que não lhes leva a mal por se terem pirado quando as coisas apertaram, mas que "quem vai ao mar, perde o lugar" e que agora escusam de vir com as merdas da diáspora e que "na nossa casinha é que se está bem".

Talibãs dizem que Harry deve ter "problemas mentais"

In Diário de Notícias

É muito bom, extraordinário mesmo, quando até os talibãs se apercebem destas peculiaridades da família real inglesa e se dão ao luxo de dizer:
"O príncipe Harry deve ter "problemas mentais", disseram hoje rebeldes talibãs, após a comparação que o membro da família real britânica fez entre a prática de tiro de seu helicóptero no Afeganistão e os vídeos jogos."
Deve ser lá aquela coisa da consanguinidade, da realeza e não dos talibãs, entenda-se, porque os últimos são gente séria, que não se mete em badalhoquices. Vivem uma vida inteira sem ver uma mulher nua, o que se calhar explica muita coisa.

Em todo o caso, se calhar há aqui alguma injustiça e o príncipe foi mal citado, porque o que ele disse foi "dá muito mais prazer matar estes filhos da p*** ao vivo do que nos jogos".

José Manuel Coelho vai vestido de presidiário ao Parlamento madeirense

In Público

Pelos vistos, lá pela Madeira não só vão ter tolerância de ponte, como já começaram com as palhaçadas de Carnaval.

E por falar em palhaços, este gajo às vezes tem um piadão - dentro do estilo, eu não consigo filtrar o que é protesto e o que é lastimável, ao ponto da malta mudar de canal para não me ver a fazer figura de parvo - mas parece que às vezes se esquece que é pago pelo herário público, e por público entenda-se nós. Se calhar não era mau alguém dizer-lhe para se deixar de merdas e trabalhar, porque para fantasias já anda por lá o Alberto João.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ministro japonês diz que idosos doentes devem “morrer rapidamente” para o bem da economia

In Público

Bem, confirma-se, a imbecilidade não escolhe nações! Mas, aparentemente, escolhe o título ministerial...

O dom da palavra...


Na empresa temos um gajo que está convencido que é um grande comunicador, daquelas pessoas que quando está a contar uma história em vez de dizer “ele disse isto e aquilo”, encena as situações e faz as vozes das diferentes personagens. Até aqui tudo bem, embora este tipo de discurso tenda a tornar as conversas mais longas.

O que é mesmo desconcertante, é que por vezes as personagens parecem ganhar vida própria e começam a falar umas com as outras, enquanto a malta, incluindo ele, assiste sem saber o que fazer.

António José Seguro está disponível para ser alternativa ao Governo.

In Público

"Mais vale um salto no desconhecido que a certeza do insólito"

Isto foi-me dito por um colega, quando soube que eu ia mudar de empresa e descrevia exatamente o que vivíamos às mãos de uma diretora completamente alucinada (como é que se apaga da memória a conversa em que nos diz que na casa nova, a casa de banho vai ser dentro do quarto, sanita incluída?).

Bom, a verdade é que a decisão tomada na altura está entre as melhores da minha vida mas, infelizmente, não me parece que se possa aplicar ao momento atual do país. É que entre o Pedro Passos Coelho e o  António José Seguro parece-me que a diferença está entre a sanita no quarto ou na sala de estar. E se assim é, sempre nos poupamos a maiores vergonhas públicas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

APED fez compras em lojas dos chineses para testar facturação electrónica

In Público

Esta coisa de tratar os chinocas como se os gajos só tivessem restaurantes e lojas manhosas, ainda vai dar para o torto. Cheira-me que são todos primos uns dos outros e se calhar é melhor alguém lembrar estes parvalhões da APED a quem é que estão a pagar a conta da luz.

Retrato de Mandela vendido por 313 mil euros, um recorde na África do Sul

In Público

Como é que alguém deu 313000 euros por este quadro? Está tão mal pintado, não se parece nada com o Morgan Freeman!

Cáritas acusa Governo de falta de "mestria" para ir buscar dinheiro aos mais ricos

In Público

Ele há coisas! Como é que este gajo chegou a presidente da Cáritas e acredita que o governo não está a ir buscar dinheiro aos ricos porque não consegue? Bom, provavelmente também acredita que o relatório do FMI não foi escrito no ministério das finanças.

O meu pau é maior que o teu


Acerca da superioridade da raça humana, suponho que é necessário ver as coisas com algum distanciamento. Olhando para o presente, é inegável que somos incomparavelmente mais evoluídos que um golfinho, orca ou chimpanzé. No entanto, analisando a evolução numa perspetiva mais "cósmica", digamos, desde a origem do universo, a diferença entre um chimpanzé a apanhar formigas com um pau e um homem a caçar com uma espingarda é capaz de não ser assim tão espetacular.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Cirurgias em Cuba usadas para turismo sexual

In Diário de Notícias

Agora  a sério, o que nunca deixa me de fascinar é a criatividade destes palermas. Este gajo deu-se ao trabalho de criar um programa de saúde para os munícipes, só para justificar as idas às putas.

Há uma TED Ex (não, não é para irem ver já, só quando acabarem de ler este devaneio, senão da próxima só ponho o link no fim) que fala sobre a capacidade das pessoas resolverem problemas nos jogos de computador e qual seria o impacto, se o mesmo empenho e capacidade de concretização fosse aplicado aos problemas da sociedade.

É que nem é necessário grande esforço para perceber que estaríamos muito melhor se os imbecis que temos nas câmaras, em vez de andarem sempre a meter-se em esquemas, se empenhassem um bocadinho mais. Com isto não quero dizer que devemos ter lá santos, porque um certo nível de filhadaputisse ajuda sempre, bastava era algum decoro e discrição.

Ruben Faria garante melhor participação portuguesa de sempre no Dakar











Um segundo lugar o que, à falta de melhores palavras, é do caralho!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Pouco barulho!


Eu sou um gajo metódico! As coisas são como são, assim devem continuar e está bom de ver que quando saem do sítio ou se estragam, não sossego até repor a (a)normalidade. Nos últimos anos tenho cada vez mais consciência desta minha, digamos, peculiaridade. Principalmente d.o.m. que, direta ou indiretamente, tem algum prazer em lembrar-me as minhas imbecilidades.

Acontece que há quinze dias me apercebi que a exaustão da casa de banho fazia barulho, mas como um gajo não costuma reparar, sei lá eu o que é normal. Andei uma semana calado e a cismar com aquilo, até que na semana passada a coisa se tornou superior às minhas forças, não resisti e enviei um email à administração do condomínio. O passo seguinte foi partilhar a angústia com a Outra Metade e lá lhe disse que se ouvia um ruído quase impercetível (ela pensou, mas só me disse mais tarde, que se era impercetível, porque raio é que a estava a chatear?), "que sim, que também ouvia, mas que não devia ser nada".

Como a coisa continuou sem se resolver, comecei a deitar-me irritado, na convicção que andava a dormir mal e nunca estava descansado por causa do raio do ruído. Ontem confirmou-se a avaria e desligaram o motor. A alegria da justiça e reposição da verdade apoderou-se de mim e deitei-me confiante no sono dos justos, até reparar que mesmo com o motor desligado, o raio do ruído lá estava. A jurisdição da PSP estende-se até onde?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Essa coisa de ir a todos os blogs...

... comentar com banalidades para ganhar notoriedade e gerar tráfego resulta mesmo, ou é só mesmo irritante?

Sobre o STP

Fechando o tópico TPM e para quem discorre sobre ele como se não houvesse amanhã, que nós devíamos isto e aquilo, gostava lembrar uma coisa em jeito de apelo - nós não temos TPM e nunca a vamos perceber, porque para além das normais mudanças no humor, o do dia anterior é quase sempre mais ou menos igual ao do dia seguinte.

Por isso, assim como os veteranos de guerra se atiram para o chão sempre que ouvem um estouro ou desatam a gritar "eles vêm aí" à passagem de um helicóptero, também nós vivemos em Stress Pós Traumático. Que dia é hoje? Mas será que já chegou? Donde é que veio isto? Tenta lembrar-te do que fizeste para estares a ter esta conversa. Tudo isto no meio de um ataque de pânico e suores frios, enquanto o cérebro raciocina a velocidades alucinantes em busca de uma fuga para a cilada em que nos apanharam.

Para o caso de não me estar a fazer entender, chamo a atenção para o seguinte: há gajos que escolhem fazer uma ou mais comissões de serviço de 12 meses na Bósnia a procurar e desarmar minas antipessoais.

Sobre a TPM


Ultimamente reparo que a blogosfera, especialmente a feminina, tem-se fartado de tecer considerandos sobre a TPM e  como é que um gajo a deve enfrentar.

A mim ninguém me tira da cabeça que isso é outra tanga, na linha dos desejos de grávida. Vocês sabem que nunca o vamos poder provar e, contrariamente ao habitual em tudo o resto,  neste caso são coesas e coerentes na história que nos impingem. Em todo o caso, não sei se repararam mas o "P" é de "pré", por isso era bom que depois da coisa começar não a usassem como pretexto para tudo.

A verdade é que um tipo não tem a mínima hipótese. Pode ser o namorado ou marido mais espetacular do mundo, esticar-se o dia todo para antecipar o que ela quer ou nem sabe que precisa, tratar de tudo o que tenha a ver com a casa, cobri-la de carinho e atenção que, quando menos espera, provavelmente já deitado e prestes a adormecer, vai ouvir uns suspiros seguidos de um choro abafado. Se cai na asneira de não fazer de conta que já adormeceu e pergunta "o que foi, estás a sentir dores?", vai ouvir "tu já não gostas de mim, porque há três meses não te lembraste que fazia doze anos que a cadelinha dos meus tios de Viseu morreu!".

E é isto, para quando os grupos de apoio anónimos?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Jardim mantém tolerância de ponto no Carnaval na Madeira

In Público
Aposto que o frame seguinte é um manguito
É só para registar o regabofe, porque já nem sei o que dizer...

Não te esqueças de comprar pão!

Vou acabar com as SMS para a Outra Metade.

Accionistas do Banif aprovam injecção pelo Estado de 1100 milhões de euros

In Público

Se a moda pega, os bombeiros só apagam incêndios em casas a arder se o proprietário autorizar ou o INEM só... Bem, suponho que já perceberam a ideia. É que um tipo lê as declarações dos responsáveis pelo banco e quase parece que nos estão a fazer um favor "sabe, nós nem queríamos, mas o governo insistiu e não gostamos de ser estraga prazeres".

De qualquer forma, isto do Estado investir nos bancos está a começar a incomodar-me. Se é para investir na bolsa com dinheiros públicos, gostava de poder escolher as ações que correspondem à minha parte, porque mesmo que não fosse licenciado em gestão, ia sempre achar má ideia investir num banco descapitalizado (que é outra forma de dizer falido, mas em bonito). Já agora, só para ficar a saber, quem fica a mandar no banco? Somos nós ou os mesmos gajos que rebentaram com ele?

Passos Coelho: Defender o Estado social implica reformá-lo

In Jornal de Negócios

Um tipo lê isto nas gordas e nem presta atenção. Suponho que é uma questão de bondade, nossa obviamente, que desta gente a prudência aconselha a esperar o pior.

Mais uma demonstração de genialidade do gabinete de comunicação do governo, praticando a máxima - a melhor forma de esconder uma coisa é espetá-la à frente de toda a gente. Vai daí, o tipo diz que quer defender o Estado Social reformando-o e a malta pensa em mudança, sem ponderar um segundo que seja que o que ele quer mesmo é encostá-lo num sítio onde não faça mal a ninguém, especialmente aos bancos e companhias de seguros que gerem a saúde privada e cooperativas que controlam o ensino particular.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ryanair negoceia base em Lisboa com novos donos da ANA

In Público

Que isto me ia correr mal com a privatização da ANA e a venda falhada da TAP já eu sabia. Estava era convencido que ia ser nos impostos. Mais cem euros para a frente, menos provável para trás, mas um tipo lá se aguentava. Agora se, por arrasto, também mudam as operações da Ryanair para lisboa e me obrigam a viajar sempre por lá, já sou gajo para ficar mesmo lixado e alinhar numa ou outra manif, com motes ao nível das anteriores, ao estilo "todos contra os 300 kms entre Porto e Lisboa".

Algo me diz que estou a envelher


Ultimamente não sei o que me deu, mas dou por mim a ver os filmes como se fosse uma velhinha de oitenta anos, constantemente a tentar antecipar o que as personagens vão dizer ou fazer e a tecer considerandos profundamente indignado com a sua moral, como se fossem pessoas reais. Para compor o ramalhete, só me falta mesmo desatar aos gritos a tentar avisar o herói que o vilão se aproxima por trás.

Ver um filme ao meu lado é estar constantemente a ouvir "mas porque é que", "o gajo vai dizer", "não devias ter feito isso", "isso não se faz", "é para aprenderes"... Enfim, para já ainda vou comendo a sopa quase sem me babar...

Maria de Belém pergunta "se queremos um sistema de saúde igual ao dos países nórdicos ou assim-assim"

In Público

Vou citar que é para não correr o risco de ser injusto: “Queremos um sistema de saúde que nos proporcione indicadores mais próximos do dos países nórdicos ou se queremos um sistema de saúde assim-assim?”.

Maravilha! Não sabia que era assim tão simples. Basta perguntar, é? Lá aquilo da situação financeira do país é um mero detalhe técnico? Bom, se é assim, queremos. E já que estamos a de pedir, traga também salários ao nível dos alemães, a sesta dos espanhóis, o clima do nordeste brasileiro e ondas como as de Arrifana aqui na Foz do Porto.

É que não sei se repararam no nome, porque às vezes temos uma vaga ideia que conhecemos os imbecis, mas não sabemos bem de onde, a senhora é deputada, ex ministra da saúde e actual presidente do PS. Por mim está tudo bem e aprecio a candura. Sempre ficamos a saber que estes gajos não aprenderam puto e mal consigam ser governo estouram com o que sobrar do país.

Quem deve ficar lixado com estas merdas e a ver a vida andar para trás é o pedro silva pereira. É que sempre que o PS abre a boca um gajo corre o risco de dar por si a pensar que o vítor gaspar se calhar até é um tipo porreiro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

25 mil funcionários públicos à espera da reforma antecipada

In Público

O mais desconcertante é que eu, efetivamente, consigo imaginá-los à espera, sentados à secretária, sem mexer uma palha, não vá alguém aperceber-se ao fim de 30 anos que afinal até são capazes de fazer alguma coisa e a reforma vai para o galheiro.

Governo está a estudar reforma da ADSE...

In Expresso

... Que é como quem diz, já era.

Este governo está de se lhe tirar o chapéu. A assessoria de comunicação é do caraças e a coordenação entre ministérios é espetacular. Fala-se no agravamento da TSU como hipótese, a malta desata a manifestar-se e acaba a perder um salário via IRS, que é para aprender a estar calada. O primeiro ministro faz um ou dois comentários sobre reformas desmesuradas e nem passado um mês espetam-lhes com o agravamento das taxas de IRS.  Agora, o miguel relvas desafia o PS a falar sobre a ADSE, que cai na esparrela de responder e eu se trabalhasse na função pública já estava a marcar consultas no centro de saúde.

Estou quase impressionado.

Gémeos belgas nasceram surdos, ficaram cegos em adultos e escolheram eutanásia

In Jornal de Notícias

Genericamente e porque é fácil falar para quem está de fora, em tempos considerei que o suicídio era uma saída cobarde para os problemas da vida.

Com a idade, não veio propriamente a maturidade, mas sempre ganhei algum bom senso para compreender que há vidas que efetivamente não valem a pena ser vividas, especialmente quando não só são insuportáveis, como não há qualquer esperança de dias melhores. E para estas vidas, aceitar que deixar de existir, sentir, sofrer enquanto se espera, é a melhor opção, decidir os termos em que se quer morrer, é talvez o ato de maior coragem.

ADSE, zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

Então é assim? Corte para aqui, corte para ali, aumentos de IRS, despedimentos em massa na função pública e, enquanto o resto da malta é convidada a não ficar doente para não dar despesa ao SNS, anda tudo caladinho a ver se a ADSE não vai ao ar.

O argumento mais delirante para prolongar esta palhaçada é que a ADSE se autofinancia pelos descontos nos salários dos funcionários públicos. Por mim tudo bem e para não arrastar o assunto, se funciona assim tão bem, é estender a coisa a todos os portugueses e extinguir o SNS.

"Estou cansado" é a desculpa dos homens para a falta de interesse sexual

In Público


O mais desconcertante é quando um gajo está a tentar dizer isto, efetivamente cansado e sem nenhuma disposíção para a coisa, mas o raio do apêndice põe-se de pé na mesma, em claro motim contra a hierarquia, descredibilizando o que quer que se diga...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mário Soares mantém-se "estável"

In Expresso

Para além de um ou outro comentário imbecil, feito por atrasados mentais, a coisa até se tem mantido dentro de um nível aceitável, respeitando o doente, a família e a sua privacidade.

Em todo o caso, como isto já vai para a terceira noite, para além da normal revisão aos elogios fúnebres que todos os orgãos de comunicação social estarão a fazer, quantos comentadores políticos, só para poderem falar, é que estarão a torcer por um desfecho, digamos, mais definitivo?

Oito anos de prisão para homem que matou vizinho em reunião de condóminos

In Público

Hmmm... só? É que realmente há merdas que um gajo não devia ter de aturar!

Rádios locais


Ontem ao segundo golo do benfica, o comentador da tsf esqueceu-se (acho eu) que estava a trabalhar  numa rádio nacional e, qual claque do benfica, desatou a cantar uma música dedicada ao Gaitán.

Eu confesso, estas coisas irritam-me. É certo que na mesmíssima medida em que fico todo satisfeito quando têm de gritar um golo do FCP a contragosto. Quer dizer, gritar é como quem diz… Dizer golo e murmurar qualquer coisa tipo “sempre é para jantar francesinhas?”.

Em todo o caso, sempre se atira pela janela aquela coisa da isenção jornalística ou da educação e respeito por todos os ouvintes. É que isto aqui é um blog e, para além de só me ler quem quer, (infelizmente) eu não tenho qualquer privilégio adicional por via das cretinices que aqui escrevo, particularmente a porta aberta para eventos, sejam eles desportivos ou não.

Em todo o caso é sempre delicioso ver as suas justificações conforme a circunstância. Se o FCP decide entrar em blackout, levanta-se uma turba indignada, porque os estão a impedir de fazer o seu trabalho, a negar o direito do público à informação, que não há direito. Se os confrontam com estas imbecilidades, ai e tal que antes de jornalistas são pessoas e que não se pode limitar a liberdade individual e de expressão.

Enfim, não admira que o botão “9” do rádio do carro esteja como novo…

Portugal, um país de moral elevada

A história do Pit Bull trouxe mais uma vez ao de cima uma das principais caraterísticas dos portugueses, o célebre "agarrem-me senão eu mato-o". Do nada, e por nada entenda-se a morte de uma criança, surgiu uma vaga de indignados com opiniões para dar e vender sobre como deverá ser conduzido este caso e uma petição feita na web que, está bom de ver, vai mesmo sobrepor-se à legislação em vigor. Tudo a discorrer sobre crueldade humana e falta de compaixão com elevada moral, como se essa fosse a questão, enquanto apresentavam propostas mirabolantes, a esmagadora maioria das quais sem ponderar, a que título fosse, a sua praticabilidade ou custo.

Reeduque-se o cão, coloque-se o cão numa instituição adequada, um treinador pode adotar o cão, os pais é que são culpados. Extraordinário. Que bom para o cão. Nestes dias não li nada (eventualmente porque perdi a paciência e não li com atenção) sobre as condições humanas em que estas situações acontecem. Que, como aquela criança, milhares de outras crianças são educadas sem o mínimo de atenção adequada ou  os cuidados parentais exigíveis. Que uma franja da população, eventualmente não tão franja assim, não tem as condições nem formação que lhes permita enfrentar a vida de outra forma ou assumir comportamentos que não estes. Mas alguém acredita que aqueles pais e muitos outros, todos aqueles imbecis que vemos passar na rua a brincar aos gangs americanos, alguma vez estarão preparados para levar a vida de outra forma? Se calhar também para isto podemos desatar a produzir legislação adequada e lançar petições, que tudo se resolverá!

Tanta iniciativa e movimento cívico e onde é que está a recolha de assinaturas para pressionar a revisão das leis? Ou a recolha de fundos para contratar juristas que efetivamente possam delinear a legislação em que acreditam? Onde estão os voluntários e o dinheiro para criar instituições que possam acolher estes animais?

Na verdade, o que tudo isto me faz lembrar é a história da Marie Antoinette, provavelmente falsa, segundo a qual ela dizia que se o povo tem fome e não tem pão, que coma bolos. É que a atender ao que ocupa o espírito de toda esta massa de indignados, se calhar quem tem mesmo razão é a Isabel Jonet, que antes de falar efetivamente faz, porque aparentemente nem todos estão a lidar com as mesmas preocupações. Toda esta indignação quando enfrentamos uma taxa de desemprego de 16,3%, mais de 1000 casas são entregues aos bancos todos os meses, cada vez mais famílias recorrem aos bancos alimentares para comerem, milhares de crianças comem a única refeição completa na escola, milhares de crianças não têm o material escolar adequado para estudarem, milhões de pessoas estão a perder a esperança no dia de amanhã. Foda-se, há crianças a telefonar para o "SOS Criança" preocupadas com a situação económica dos pais.

Quantos é que terão percebido que a personagem que dizia "falam, falam, mas não fazem nada", gozava com o país todo. E quando fazem, são manifs contra a troika e o desemprego ou petições fúteis. Portugal é um autocarro, onde as pessoas entram e dizem alto o que lhes apetece, sem qualquer consequência ou sentido de responsabilidade, cientes que quem está por perto ouve mas sabe que tudo fica na mesma, saindo na paragem seguinte enquanto dizem entre dentes "toma lá que já almoçaste".

domingo, 13 de janeiro de 2013

Escolas e jardins de infância visitam o "maior porco de Portugal"

In Jornal de Notícias

Daqui a duas semanas será morto. E então, a petição para salvar o Reco?

Quatro feministas despem-se durante o Angelus do Papa

In Diário de Notícias

Quanto ao motivo do protesto, não quero saber, que eu nem ligo a política. Em todo o caso, as tipas estão a especializar-se nos protestos em topless e, atendendo a que vêm da Ucrânia, até merecem nota técnica elevada por causa do frio. Quanto à nota artística, recomendo maior rigor no recrutamento, que o mundo ocidental vai um bocadinho à frente e a malta já não se deixa impressionar só porque quatro gajas resolvem pôr as mamas de fora no meio da rua.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Petição Contra o Abate do Pitbull "Zico" e de todos os outros "Zicos"!

Para quem se quiser rir com o nível dos comentários na petição, podem ir aqui. Esta malta não tem nada que fazer? Ou é precisamente por não terem nada que fazer que lhes deu para isto?

Eu sei que Zico é um nome fofinho, mas o cão é arraçado de Pit Bull e, seja porque motivo for, matou uma criança de dezoito meses, mordendo-lhe a cabeça até provocar um traumatismo crânio-encefálico grave, com o crânio esmagado e com massa encefálica arrancada. 

A razão porque o cão vai ser abatido, este e qualquer outro que ataque um ser humano, não é tanto a crueldade do ser humano, mas a nossa dificuldade em manter uma conversa séria com um cão para perceber o que efetivamente aconteceu e ele prometer que não volta a fazer a mesma merda.

Vai daí, faz falta uma regra em que só pessoas com filhos com menos de dois anos podiam subscrever estas petições, depois sorteava-se entre eles, ao estilo roleta russa, quem é que ficava com o cão. Como esta regra é tão estúpida como aqueles que subscrevem a petição, mate-se o cão, processe-se os pais e faça-se legislação que impeça a propriedade destes animais. Ridículo!

Porto-Benfica, os treinadores

Eu, como muitos portistas, detesto o Vítor Pereira. É daqueles poucos treinadores do FCP que a malta não consegue endeusar. Suponho que a razão mais óbvia é porque o homem é, efetivamente, uma nódoa como treinador. Depois também não terá ajudado a personagem que inventou para se apresentar em público, uma mistura de special one com special two.

E se a arrogância do José Mourinho era perfeitamente aceitável, porque o gajo é mesmo o melhor do mundo, a do André Vilas Boas acabava por ter piada, não só pelo desplante do puto, mas também porque de caminho ganhou a Liga Europa, espetou com 5 a 0 ao benfica e ganhou o campeonato na luz, com direito a banho às escuras no relvado, uma espécie de skinny dipping, sem o dipping.

Já o Vítor Pereira é meramente irritante. Em todo o caso, se no plano desportivo a coisa não há maneira de mudar e estamos todos em agonia a tentar adivinhar o que é que o gajo está a inventar para domingo, no que respeita à comunicação a coisa melhorou a olhos vistos. Um pouco na qualidade, porque deve ter tido aulas e decorou algumas frases, donde se destaca a deliciosa "a sorte dá muito trabalho", mas essencialmente na quantidade. Ou seja, alguém, certamente o Picó ou mandatado por ele, deve ter-lhe dito para estar calado. E a coisa resulta, a avaliar pela quantidade de imbecilidades que continuamos a aturar do Jorge Jesus, coisa que nunca se resolveu, nem quando puseram o inenarrável João Malheiro a fazer de ventríloquo.

Vai daí, numa análise obviamente isenta: Vítor Pereira 1, Jorge Jesus 0.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

FMI sugere exame online para decidir que funcionários públicos serão dispensados

In Público


Estes gajos andam por cá há quase dois anos e ainda não perceberam como é que a malta se meteu nesta merda. Um exame online? Se é para fazer de conta, mais vale perguntar aos avaliados que nota querem.

Jerónimo de Sousa manifesta "admiração e solidariedade" a Hugo Chávez

In Expresso

Bom, depois do Bernardino Soares duvidar que a Coreia do Norte não seja uma democracia, o PCP já não nos devia surpreender com nada. Eis senão quando o querido líder resolve abrir a boca para elogiar o  Hugo Chávez e manifestar solidariedade para com a revolução bolivariana.

Relativamente aos méritos e deméritos do Chávez, estamos conversados. Um grande democrata e humanista, na linha de Hitler, Estaline, Pinochet e Pol Pot, a quem, felizmente para os venezuelanos, vai faltar tempo para cometer atrocidades do mesmo nível. Em todo o caso, sempre ficamos com a certeza sobre o estilo de governação que o PCP gostaria de prosseguir caso as forças democráticas (lá no partido deve haver um erro na tradução de russo para português de "tirania" ) ficassem a tomar conta da loja.

Para os mais distraídos e porque a cultura não ocupa espaço, a Venezuela é independente desde 1821. Passaram portanto quase duzentos anos, mas estes gajos ainda falam nisto. Em todo o caso, não é de descartar que pensem que o Simón Bolívar é conterrâneo do Che e do Fidel.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Atrasada mental...

... se não estiveres a comer, podes abrir a boca para falar!

É só, obrigado.

Propostas do FMI para cortar 4 mil milhões na despesa

Das propostas apresentadas, há duas (ou quatro, porque vêm em tandem) que considero particularmente interessantes:

1. o corte até 20% nas pensões e subida da idade de reforma;
2. o corte na duração e valor do subsídio de desemprego.

Suponho que a ideia seja fazer com que seja insuportável viver para quem chega ao fim da sua vida profissional ou esteja desempregado. Até diria que para essas pessoas a única solução será o suicídio, não fosse o caso de ter lido em qualquer lado que também propõem o corte no subsídio por morte, o que convenhamos acaba por ser um desincentivo, no mínimo contraditório. Em alternativa, sugiro também aquela prática ancestral, suponho que japonesa, segundo a qual os idosos arrumavam os trapos e iam para as montanhas morrer sem chatear ninguém. Não sei é se o Gerês e Serra da Estrela aguentam dez milhões de pessoas.

Moedas: Precisamos de construir um “Estado que não pese tanto aos cidadãos e nos impostos que têm de pagar”

In Expresso

O secretário de estado carlos moedas teve um lapsus linguae, que irei tentar corrigir, porque o que efetivamente pretendia dizer era: precisamos de construir um estado que não pese tanto aos cidadãos nos impostos que têm que pagar.

Parece a mesma coisa, mas efetivamente não é. A ausência do "e" ali entre "cidadãos" e "nos impostos" faz toda a diferença. Na verdade, a diferença entre serviço público e iniciativa privada, porque estes gajos consideram que qualquer euro gasto em serviços públicos, quando podia gerar lucros privados, é uma estupidez e a malta acaba por gastar o mesmo. Vai daí, despede-se cinquenta mil professores, aniquilando o ensino público, coloca-se o serviço nacional de saúde a preços próximos da saúde privada e num passe de mágica o povo esquece as funções do estado. Estou no entanto curioso para ver como é que se resolve a questão da segurança e da defesa, mas também pode acontecer, e até é bem provável, que só estejam no relatório para mais tarde caírem em jeito de cedência.

Não contesto a opção ideológica, que na verdade até está próxima do liberalismo económico que subscrevo. Incomoda-me é a forma dissimulada como as coisas são feitas e o desprezo pela condição de dezenas de milhares de portugueses  durante o período de transição, no fundo gerações sacrificadas em favor de um suposto bem comum e dos que virão. Suponho que a coisa resulta bem para aqueles que acreditam na reencarnação, mas mesmo assim pode calhar-lhes na sorte um rato ou uma lombriga.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Taxas moderadoras nas urgências podem subir para 40 euros

In Público

Ahahahahah!... Isto é de chorar a rir! Ou de chorar a chorar, ainda não sei bem.

Com seguro de saúde eu pago 35 euros numa urgência em qualquer hospital privado. Sei pelo menos de um hospital da misericórdia em que, sem seguro, se paga 20 euros. Estou ansioso para ver como é que vão justificar a coisa. Está visto que os próximos tempos vão ser delirantes...

O relatório do FMI e o José Gomes Ferreira


É de mim ou este gajo que aparecia sempre histérico e a dizer mal de tudo e de todos, está muito alinhadinho com o relatório do FMI e diz "sim senhor" (ou provavelmente senhora) a tudo?

É estar atento a nomeações para cargos nacionais ou internacionais.

Portas: “Há sintomas de desalento e desânimo na sociedade que é preciso contrariar com sensibilidade”

In Público

Sempre perspicaz. O que nos terá denunciado? As greves? As Manifestações à porta da Assembleia da República ou por onde quer que o governo passe? Ou as inúmeras notícias e entrevistas sobre as dificuldades do cidadão comum?

Em todo o caso parece que a mensagem não está a passar (Sintomas?) e se calhar só vai ter a certeza quando vir o exército na Praça do Comércio. O Otelo já está num lar ou ainda anda por aí?

Portugueses gastaram menos 36 milhões nos casinos em 2012

In Público

Mais uma pérola jornalística. É aquele tipo de notícia que um gajo podia escrever na cama, sem mexer uma palha, tipo serviços mínimos. Suponho que um editor do Público, num rasgo de genialidade, está a iniciar a série "portugueses gastaram menos". É estar atentos, porque todos os dias nos deve aparecer uma imbecilidade do tipo portugueses gastaram menos em espetáculos de música ou em eventos desportivos e até em prostitutas. A continuar com estas tangas, espero também ver portugueses gastaram menos no Público.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Prostitutas brasileiras vão aprender Inglês para o Mundial 2014

In Jornal de Notícias

Dentro de uma prostituta encontra-se sempre um empresário, ás vezes mais, mas um de certeza. É lá aquela coisa de aproveitar todas as oportunidades.

Atente-se:
Uma das "garotas de programa" entrevistadas confirmou o seu interesse na aprendizagem de Inglês, que lhe vai permitir - como realçou - "negociar o preço e combinar como vai ser o programa com o cliente".
Que é para não haver dúvidas e não acabarem a ser três ou quatro empresários ao mesmo tempo.

Ó tempo, volta para trás!


Tive a clara noção que a vida até me corria bem quando deixei de saber qual a versão atual dos Peugeot duzentos e qualquer coisa, Fiat Punto ou Volkswagen Polo. Isso e fazer compras no supermercado sem olhar para os preços.

Entretanto, alguém resolveu começar a fazer contas, reparou que se calhar isto não podia continuar assim e que a malta até era bem capaz de se baldar aos empréstimos. Imposto aqui, imposto ali e dou por mim a reparar no preço das coisas e a ter de me forçar a não dar importância a diferenças de 20 cêntimos entre os pacotes de esparguete de marca branca ou outra marca qualquer.

Não é que as coisas estejam mal. Estão diferentes, mais regradas e com isso posso eu bem. O que me está a irritar é a certeza que antes de ficar melhor ainda vão conseguir lixar mais isto e que tão cedo não volta atrás.

E isto tudo porque ontem li uma notícia sobre remessas de emigrantes. Há pelo menos quinze anos que não ouvia falar em remessas de emigrantes. É que quando se fala num país que conta com esse dinheiro ou se está a ver um documentário sobre os anos 80 ou uma reportagem sobre a Albânia.

Mais uma brasileira leiloa a virgindade na Net

In Jornal de Notícias
O que é que se passa no Brasil? Será que alguém anda a espalhar que se uma gaja se vende num leilão na net não é puta?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Gérard Depardieu convidado para ministro de república russa

In Jornal de Notícias

Será que todos os atores franceses estupidificam com a idade? Já não bastava a Brigitte Bardot com a extrema direita e os animais, agora temos de aturar este palerma com o Putin, logo agora que eu começava a apreciar o humor dos filmes franceses. Se calhar é alguma coisa que lhes põem na água ou aquela coisa das baguetes debaixo dos sovacos.

Sobre a religião e essas cenas...

Não venho aqui discutir a existência de deus (que obviamente não existe), mas o papel da religião católica na sociedade (que não o de iniciar sexualmente crianças inocentes).

Pelo percurso normal da vida, esta quadra natalícia assisti a um funeral e a uma missa de sétimo dia. Duas missas portanto e mais uma vez fiquei estarrecido com toda a mediocridade do ritual. A repetição acéfala e mecânica de atos, rezas, lengalengas, cânticos e o diabo a quatro, passando pela estupidez sanitária da saudação entre os presentes, até à cretinice absoluta da transubstanciação. Como se já não bastasse isto, o imbecil que atuou foi incapaz de dizer uma palavra sobre a Pessoa que nos deixou, alguém que ao longo da vida teve um papel indelével e determinante na comunidade onde estava inserido (se conseguir escrever com justiça, ainda volto ao tema), limitando-se a banalidades e à rotina habitual, ficando então a questão: para que é que serve a igreja católica?

Se regularmente são desmontados esquemas de burla e fraude, porque é que a legislação não se pode aplicar neste caso? E a ASAE, onde é que anda?

domingo, 6 de janeiro de 2013

Diga sim à integração social... Reino Unido vai ter novo bordel para incapacitados


Isto sim é serviço público. E para ser completo, a despesa devia ser dedutível como ato médico e coberta pelo seguro de saúde. Suponho que os clientes, para além dos problemas que já têm, também vão ser esmifrados porque não lhes ocorreu que provavelmente ficaria mais barato chamar uma menina a casa.

Passos Coelho diz que estamos a "vislumbrar a saída de um período difícil"

In Jornal de Notícias

Que o tipo é incompetente eu já tinha a certeza, mas agora, com o que se vislumbra para este ano, fiquei na dúvida se é cínico ou simplesmente analfabeto! Será que o gajo pensa que vislumbrar significa ver mal?

sábado, 5 de janeiro de 2013

Brasil determina penhora de avião da TAP para pagar dívida do Estado

In Público

Eu sempre achei que aquela gracinha de impedir os dentistas brasileiros de exercer por cá ia acabar por nos bater na cara. É que a malta tem a mania de se fazer importante e que o Brasil é terceiro mundo e os cuidados de saúde são uma anedota. Só faltava também impedir os mágicos médicos de cirurgia plástica de exercer. Agora vamos andar a aturar estas merdas durante o resto do século, para aprendermos a não sermos parvos.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Nunca mais é Natal


E pronto, dou oficialmente por encerradas as festividades, que é como quem diz, porque este ano apanhei uma constipação que acabou em antibióticos, continua mal curada e me lixou a passagem de ano.

Como se não bastasse, nas próximas análises devem aparecer mais 40 ou 50 colesteróis, todos penteados e alinhados a olhar para a câmara do microscópio com ar de mânfios, porque este ano em momento algum se ouviu falar em bacalhau cozido e a ceia de natal iniciou-se com bacalhau com natas, passou por rolo de carne envolto em massa folhada e acabou com rabanadas quentes e doces nada tradicionais, como mousse de chocolate, tarte de amêndoa e um bolo com doce de ovos.

Domingo abate-se o pinheiro de natal e a emissão retoma a programação habitual.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Apenas três comboios da CP circularam devido à greve

In Jornal de Notícias
À quantidade de greves que estes gajos fazem, sugiro que comecem a divulgar os dias em que trabalham!