Dado que as coisas nos próximos tempos têm propensão para aquecer, esclareço desde já que não vou muito à bola com algumas tangas da esquerda. Não é que seja propriamente de direita. Se o PSD fosse mesmo um partido SD, talvez me sentasse por ali. Acontece que não é. Nem o PS. O CDS é o Paulo Portas e o Bloco Esquerda não é nada. Respeito a sério merece-me o PCP. Gente coerente que não se deixa influenciar por pormenores de somenos importância como a realidade e lá vai mantendo o rumo enquanto meio mundo comunista morre de fome e a outra metade vai vendendo a herança socialista ao maior licitador.
Há várias razões para esta embirração, mas aquela que me tira do sério é a mania que as greves, se gerais ainda melhor, são solução para tudo. Lamentavelmente, aquilo deve ser gente que não se deu ao trabalho de ler a legislação europeia, nomeadamente uma coisa que versa sobre a livre circulação de pessoas, bens e capitais. Vai daí, o resultado da coisa é que os trabalhadores, já que estavam concentrados à porta da fábrica, aproveitam para se despedir em grupo da maquinaria que entretanto o patrão mandou entregar num qualquer país asiático.
Se a minha opinião contar, digo já que as únicas greves que me agradam são as da função pública. Por mim, podia haver uma todas as semanas. É que não só não se nota a diferença, como sempre aliviam a hora de ponta.
2 comentários:
Queria ver o que serias sem a função pública incluindo tribunais, hospitais e escolas. Tu não sei mas a maioria da população portuguesa seria uma catástrofe
Bom, mas eu não disse que queria viver sem função pública. Mas sou tratado melhor nos serviços privados quando comparados com os públicos. E, não obstante as reclamações , não é porque os segundos ganhem pior que
os primeiros em funções comparáveis.
O problema é que nos serviços públicos
não és tratado como o Cliente, o gajo que veio aqui e não a outro sítio e
que nos paga o salário. És tratado como o gajo que veio chatear e
interromper a conversa que estava tão interessante.
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