Ok! Não há outra forma de pôr a
coisa... Sexta feira fod enrab sodomizaram-me como se não houvesse amanhã. E
eu, que sou um tipo direito, sério, nunca dado a estas coisas, não
gostei da minha primeira vez.
O gajo bem que tentou olhar para mim como o bambi, assim do género "anda cá que não te faço mal", mas a coisa saía-lhe mais a dar para o bovino, enquanto
olha para a manjedoura a tentar lembrar-se se é ali onde come. A pose foi certamente copiada do guarda que estava à porta do posto da GNR lá da terra, por onde passava todos os dias a caminho da escola, figura de autoridade que tanto admirava e que sempre quis imitar. Mas o que me tirou mesmo do sério foi a voz robótica, de entoação previsível, assim tipo GPS, "a dez metros vire à esquerda" e eu a olhar para a frente e a ver um precipício.
Se calhar não gostei por causa dos preliminares - duraram demais. Foram 15 minutos de desresponsabilização medíocre (não fui eu, já estava assim quando cheguei), alheada da realidade, a ver se o transe coletivo pegava. O gajo ainda quis pôr gel lubrificante e lá foi dizendo que isto se agora é muito melhor, deve-se a ele e aos amigos (sim, a coisa foi do tipo gang bang). Alguém que lhe explique que mais nem sempre é bom. Assim de repente e só como exemplo, mais desemprego é mau. E que menos também pode ser má notícia: menos PIB, menos investimento, menos consumo...
Depois também não vou muito à bola com aquela coisa de me cuspirem, muito menos na cara. Numa economia com o consumo retraído (certamente por medo que lhe façam mais mal), em que se compra menos automóveis, eletrodomésticos, eletrónica em geral, equipamento industrial, roupa e o diabo a quatro, obviamente as importações estão a diminuir e é preciso ter tomates para usar o défice externo como indicador de recuperação.
O chato é que ainda me está a doer e não deve passar tão cedo.
Depois também não vou muito à bola com aquela coisa de me cuspirem, muito menos na cara. Numa economia com o consumo retraído (certamente por medo que lhe façam mais mal), em que se compra menos automóveis, eletrodomésticos, eletrónica em geral, equipamento industrial, roupa e o diabo a quatro, obviamente as importações estão a diminuir e é preciso ter tomates para usar o défice externo como indicador de recuperação.
O chato é que ainda me está a doer e não deve passar tão cedo.
3 comentários:
Mesmo em férias não podia deixar de responder. Está muito bom!Mas vai-te habituando pois vem aí mais austeridade. Li hoje que agora vai ser no IRS. Pobre sereia!!!
Acho que vamos ficar todos.PQOP. Acho que não é o IRS é o IVA, apenas uma questão de letras e números a subtrair.
Greve de fome, JÁ!
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