Quando aderi ao Facebook em 2009, já era utilizador do LinkedIn. Como o último tem uma vocação profissional, foi com estranheza que comecei a receber convites para ser amigo de colegas de empresa, dos dois extremos do espectro de géneros (e provavelmente alguns lá do meio), com quem quase nunca tinha falado ou se falei, foi de assuntos estritamente profissionais.
Como ainda era inexperiente, não dei grande importância e ignorei olimpicamente os ditos convites. Está bom de ver que a coisa não tendo dado barraca, porque isto de estar perto do topo da cadeia alimentar é um tudo nada, digamos, dissuasor de imbecilidades, não foi lá muito bem vista e uma vez por outra lá detetei uma frieza nos contactos que ultrapassava o profissionalismo asséptico. Por mim tudo bem e até era para o lado que dormia melhor. É que, de facto, se há coisa que detesto, é que me façam perder tempo e se isso passar por menos mesuras, entroitos e divagações, contem comigo, que eu alinho.
No entanto, mais recentemente vacilei, descerrei fileiras e caí na estupidez de aceitar um ou outro colega (dos dois extremos...). Maldita a hora em que o fiz! É que com a brincadeira, abri a porta para todo um mundo que, graças a Deus (volto a lembrar que sou abstémico*), até então desconhecia existir e a credibilidade daquela gente ficou pelas ruas da amargura, principalmente da minha, porque há imagens que nunca mais vou conseguir apagar do meu cérebro (mas porque é que ninguém lhe disse que aquele bikini era dois números abaixo do dela?).
É que isto da realidade tem sempre dois lados. Quando um tipo está com cinco amigos, com quem despachou ao jantar idêntico número de garrafas de vinho, precedidas de um qualquer aperitivo e seguidas de não sei quantos Whiskys num bar, aquela ideia de nos abraçarmos todos e tirar fotografias a partir de baixo é mesmo catita. Já ver fotos parecidas, mas com aquele cabrão da Direção de Marketing que nos está sempre a fod** os projetos, deixa-me a certeza que há associações de apoio a deficientes mentais que desenvolvem um belíssimo trabalho de inclusão social.
* não percam tempo.
No entanto, mais recentemente vacilei, descerrei fileiras e caí na estupidez de aceitar um ou outro colega (dos dois extremos...). Maldita a hora em que o fiz! É que com a brincadeira, abri a porta para todo um mundo que, graças a Deus (volto a lembrar que sou abstémico*), até então desconhecia existir e a credibilidade daquela gente ficou pelas ruas da amargura, principalmente da minha, porque há imagens que nunca mais vou conseguir apagar do meu cérebro (mas porque é que ninguém lhe disse que aquele bikini era dois números abaixo do dela?).
É que isto da realidade tem sempre dois lados. Quando um tipo está com cinco amigos, com quem despachou ao jantar idêntico número de garrafas de vinho, precedidas de um qualquer aperitivo e seguidas de não sei quantos Whiskys num bar, aquela ideia de nos abraçarmos todos e tirar fotografias a partir de baixo é mesmo catita. Já ver fotos parecidas, mas com aquele cabrão da Direção de Marketing que nos está sempre a fod** os projetos, deixa-me a certeza que há associações de apoio a deficientes mentais que desenvolvem um belíssimo trabalho de inclusão social.
* não percam tempo.
4 comentários:
Olha se eles leem o teu blog e descobrem que és tu.Estás fo#$%#.
Eheheh! Quem? O gajo o marketing, ou...
Eheheheh... Eu comecei por aceitar todos os que pediam para ser amigos... Depois vieram os morons, os engatatões, os parvalhões, os ordinários ... E os colegas do trabalho... Passei a dedicar- me mais ao blog, e facebooko pouco para não ter que aturar em casa o que já me encheu a pachorra no trabalho....
:) Eu facebooko pouco, mais nada.
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