O chato das crises, pelo menos as mais extremas, é esta unanimidade que agora se faz sentir, e que põe qualquer palerma que vá à televisão a dizer a mesma coisa.
Uma das pérolas que agora despontou, é a ideia que o querido líder é um gajo honesto e inteligente, mas que está mal aconselhado. Se não for para perder muito tempo com isto e assumir perspetiva altamente duvidosa que o controlo da crise está ao alcance de um governo, qualquer que seja, português, parece que não ocorreu a ninguém que se o tipo fosse realmente inteligente, escolhia outros conselheiros. E o chato é que se calhar os conselheiros até foram bem escolhidos, mas por quem efetivamente decide (huuuu...). Tão bem escolhidos, que até o conseguiram pôr lá, leia-se no poleiro, que por aqui vai-se começar a alinhar com o povo, antecipando a vaga de fundo e a reforma agrária. A verdade é que sempre que ouço o homem falar com aquele seu olhar fixo no infinito, começo a esbracejar exaltado e aos gritos "mas para onde é que este gajo está a olhar, mas para onde é que ele está olhar?" (embora suponha que o mais chato é para os jornalistas, que devem olhar para trás constantemente a ver se vem alguém), acabo a imaginá-lo sentado ao colo do António Borges, que lhe mete a mão por trás (não sei bem por onde) e vai accionando a boca num espetacular número de ventriloquismo (do género do que o Paulo Porta fazia com o Manuel Monteiro, mas em bom).
Uma outra tese, igualmente cretina, é que o primeiro ministro está mal preparado porque não tem experiência da vida real. Não é que estejam enganados, mas só agora é que reparam que o homem foi político a vida toda? Eu sei, eu sei! Esteve alguns anos na folha de pagamentos do Ângelo Correia. Mas é óbvio que isso foi para meter no currículo, enquanto o afinavam (os talheres pegam-se assim, não se usam gravatas e camisas de riscas ao mesmo tempo, esse penteado é ridículo e pimba, um carolo no cachaço). Provavelmente a maior parte do tempo esteve a construir carros e casinhas com legos.
Bom, o chato disto tudo é que, estranhamente, os comentadores são pagos para comentar. O que não me parece mal, nem bem, não fosse o caso do comentário ser opinião e para eles a coisa ser um exercício de estilo, ditado pelas audiências. É por isso que um tipo como o José Gomes Ferreira, a modos que, mete-me nojo! Estamos a falar de um gajo com informação suficiente para poder separar inequivocamente o que se estava a verificar nos governo do Eng. Este tipo sabia o que era resultado da crise internacional e o que era vigarice. E no entanto, fartou-se de gritar em transe de indignação, que já bastava e o camandro. O chato é que a televisão não é a casa de banho lá em casa ou, na pior das hipóteses, um autocarro, onde qualquer um pode dizer o que lhe apetece sem consequências e os outros que aturem. A televisão é a televisão e tem a estranha particularidade de no "outro lado da câmara" estarem milhares de portugueses que não sabem bem a diferença entre um jornalista e um comentador. Vai daí, andava aí muito malta que pensava que bastava encostar o Eng. (que estava mortinho por ser encostado e vestir camisolas de gola alta pretas), para a coisa se resolver. Agora andam desorientados, porque afinal o dinheiro da troika não é para pagar sandes de courato, mines e festas do emigrante. Lamentavelmente, no sentido em que o tipo não tem vergonha na cara, aí está ele outra vez, a defender a verdade, a justiça, a igualdade e, outra vez, o camandro. Mas quem é este gajo? De onde é que ele caiu? Alguém sabe se é formado em economia, gestão, contabilidade, escola comercial, quarta classe, sei lá, se sabe somar?
No espírito dos abaixo assinados e petições, tenho a fantasia que seria possível propor uma para que: em direto, o Rodrigo Guedes de Carvalho para repentinamente de apresentar uma notícia, diz "com licença", levanta-se, o plano abre-se, aproxima-se do gajo, enfia-lhe um murro no focinho, volta para o lugar, senta-se, o plano fecha-se, em fundo ouvem-se gemidos, continua a apresentar a notícia como se nada fosse. Assim escrito quase parece real...
Brevemente e na série, eu posso repetir a mesma frase todas as semanas que a coisa dá-me credibilidade: Mário Crespo
Bom, o chato disto tudo é que, estranhamente, os comentadores são pagos para comentar. O que não me parece mal, nem bem, não fosse o caso do comentário ser opinião e para eles a coisa ser um exercício de estilo, ditado pelas audiências. É por isso que um tipo como o José Gomes Ferreira, a modos que, mete-me nojo! Estamos a falar de um gajo com informação suficiente para poder separar inequivocamente o que se estava a verificar nos governo do Eng. Este tipo sabia o que era resultado da crise internacional e o que era vigarice. E no entanto, fartou-se de gritar em transe de indignação, que já bastava e o camandro. O chato é que a televisão não é a casa de banho lá em casa ou, na pior das hipóteses, um autocarro, onde qualquer um pode dizer o que lhe apetece sem consequências e os outros que aturem. A televisão é a televisão e tem a estranha particularidade de no "outro lado da câmara" estarem milhares de portugueses que não sabem bem a diferença entre um jornalista e um comentador. Vai daí, andava aí muito malta que pensava que bastava encostar o Eng. (que estava mortinho por ser encostado e vestir camisolas de gola alta pretas), para a coisa se resolver. Agora andam desorientados, porque afinal o dinheiro da troika não é para pagar sandes de courato, mines e festas do emigrante. Lamentavelmente, no sentido em que o tipo não tem vergonha na cara, aí está ele outra vez, a defender a verdade, a justiça, a igualdade e, outra vez, o camandro. Mas quem é este gajo? De onde é que ele caiu? Alguém sabe se é formado em economia, gestão, contabilidade, escola comercial, quarta classe, sei lá, se sabe somar?
No espírito dos abaixo assinados e petições, tenho a fantasia que seria possível propor uma para que: em direto, o Rodrigo Guedes de Carvalho para repentinamente de apresentar uma notícia, diz "com licença", levanta-se, o plano abre-se, aproxima-se do gajo, enfia-lhe um murro no focinho, volta para o lugar, senta-se, o plano fecha-se, em fundo ouvem-se gemidos, continua a apresentar a notícia como se nada fosse. Assim escrito quase parece real...
Brevemente e na série, eu posso repetir a mesma frase todas as semanas que a coisa dá-me credibilidade: Mário Crespo
5 comentários:
Como as opiniões se dividem. José Gomes Ferreira para mim dos melhores e mais lúcidos comentadores de economia.
Ouch!
Como diria o Clint Eastwood, opiniões são como o olho do c*, cada um tem o seu... Mas pessoalmente também gosto de Ouvir O JGF. ;)
http://sicnoticias.sapo.pt/opinionMakers/jose_gomes_ferreira/2012/09/16/contra-a-tsu-pela-austeridade
Lê e depois diz alguma coisa
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