sexta-feira, 8 de março de 2013

Coelho Marinho, Arlindo Carvalho e Oliveira Costa acusados de burla e fraude

In Jornal de Notícias

A avaliar pelas últimas notícias, confirma-se que a capacidade de burlar o país só é limitada pela nossa imaginação, descaramento e "tomates" para esticar a corda. As últimas notícias sobre o BPN descrevem um esquema tão básico que chega a ser ofensivo.

Tendo por base a premissa, este dinheiro não é meu e quero que os gajos se fodam, segundo os noticiários o BPN emprestava dinheiro a uma imobiliária, da qual era sócio o ex-ministro Arlindo Carvalho, para esta comprar imóveis ao próprio BPN. Se num espaço de tempo pré-definido a empresa não vendesse os imóveis, o BPN comprava-os de novo por um valor superior. Simples, fácil, eficaz. O mais espetacular é  que quando o banco estourou, a nova administração denunciou o contrato que dava suporte a esta brincadeira e a empresa do ex-ministro processou o BPN.

Sendo obviamente difícil de distinguir esta traquinice de simplesmente ir ao  banco, pegar num saco de notas e sair, suspeito que isto vai ser mais uma daquelas coisas do género, há corruptos, mas não há corruptores ou há crianças violadas, mas não há pedófilos.

1 comentário:

Maria Luís disse...

Mais do mesmo, não vai ficar por aqui mas acaba tudo sempre igual, ou seja, em nada. Só serve para encher páginas de jornais porque encher cadeias...