quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nem se eu quisesse inventar: Classes altas "estão menos preocupadas" com a energia

In Jornal de Negócios

O Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa tem em curso uma "investigação" sobre o uso de contadores inteligentes de electricidade, dirigido pela Luísa Schmidt, que veio agora anunciar algumas das conclusões, como por exemplo, que as classes altas estão menos preocupadas com a energia.

Eu compreendo que quando se é investigador se vive de investigar e, portanto, a senhora faz pela vida. Em todo o caso, no meio de notícias de cortes em tudo o que é coisa pública, nomeadamente saúde e,  neste caso particular, educação, já que a senhora não tem pudor, não seria de alguém, sei lá um reitor, secretário de estado, ministro da educação, primeiro ministro (esqueçam o presidente) suspender estas investigações de tanga?

De qualquer modo eu posso ajudar a evitar que sejam feitas as restantes investigações, que certamente já estavam apalavradas, da série “classes altas “estão menos preocupadas” com o preço de”. Assim sendo:
- classes altas “estão menos preocupadas” com o preço das casas;
- classes altas “estão menos preocupadas” com o preço dos carros;
- classes altas “estão menos preocupadas” com o preço dos combustíveis;
- classes altas “estão menos preocupadas” com o preço da lagosta;
- classes altas “estão menos preocupadas” com o preço do bife de lombo...

Posso também desde já adiantar em primeira mão e como bónus que as classes baixas também não estão lá muito preocupadas com o preço do bife de lombo e da lagosta. Alguém contesta? Quanto é que esta gaja recebe por cada uma destas investigações? Posso receber metade?

2 comentários:

Sawabona Shikoba disse...

Mas em que mundo é que essa gentinha vive?? Marte???
haja Deus pa tanta ignorância!!

Anónimo disse...

Se fosse a única investigação académica paga com dinheiro publico que nao serve para nada, estaríamos nós muito bem...